OS SONHADORES DA ARCA DE NINA

As arcas dos nossos sonhos e paixões se cruzaram no oceano do amor pela cena. E, unidos num só porto, pensamos um espetáculo infantojuvenil sobre as descobertas, invenções, medos e alegrias de ser criança.

A reunião de afetos e habilidades dos artistas-pesquisadores do Atelier Gravulo deu origem à Arca de Nina, uma obra que une pesquisas de teatro de formas animadas – máscaras, bonecos e sombras  - integradas a vídeos, trilha sonora original e texto colaborativo para contar a história de uma menina tímida e muito inteligente que se comunica com o mundo de um jeito muito especial.

O PROJETO COLABORATIVO

A Benfeitoria é um estímulo para que pessoas e instituições apoiem projetos transformadores por meio de contribuições financeiras em cotas estipuladas.

A sua colaboração para "A Arca de Nina" se converte em recompensas, como ingresso para a peça e a participação no workshop de manipulação de bonecos e máscaras.

Nós trabalhamos com a meta "tudo ou nada", ou seja, se não conseguirmos alcançar a nossa proposta a sua colaboração será devolvida, mas nós temos certeza de que juntos vamos conseguir alcançar o nosso sonho. Colabore, faça parte!

SINOPSE

"A Arca de Nina" é uma peça de teatro infantojuvenil sobre uma menina de 8 anos que escolheu viver num pequeno mundo inventado no seu porãozinho. Nina constrói seus próprios bichinhos de estimação, já que ela não pode ter um. Ela está construindo uma arca para levar embora todos os animais e ficar bem longe dos adultos

 A mãe de Nina é uma doçura e presenteia a filha com uma câmera para registrar suas aventuras na arca. O equipamento atiça Larissa, uma lagartixa estudante de cinema que mora no porão. Então começca a brincadeira!

PROCESSO

Para contar a nossa história mergulhamos no teatro formas animadas. Atraés de máscaras, manipulação de bonecos, vídeos, dramaturgia e trilha sonora originais damos vida ao mundo de Nina.

O ATELIER GRAVULO

Atelier Gravulo – Espaço de criação da máscara cênica e outras formas animadas. Pesquisa pedagógica do jogo com a máscara, do corpo máscara e formas de mascaramento, manipulação de bonecos e objetos.

Flávia Lopes e Marise Nogueira, em parceria, criam o Atelier Gravulo, espaço de concepção, confecção e pesquisa de máscaras cênicas e formas animadas, sua dramaturgia e linguagem.

FICHA TÉCNICA DA ARCA DE NINA

Idealização e Concepção: Atelier Gravulo

Dramaturgia: Aline Macedo em processo colaborativo.

Direção: Flávia Lopes e Marise Nogueira em processo colaborativo.

Direção Musical: Wagner Barreto

Músicos: Nina Krieger e Wagner Barreto.

Direção de Manipulação: Marcio Nascimento 

Direção de movimento: Matheus Lima

Audiovisual e design gráfico: Guilherme Fernandes

Interpretação e Manipulação: Flávia Lopes, Marise Nogueira, Nina Krieger e Tatiane Santoro.

Iluminação: Ana Luzia di Simoni

Figurino: Jefferson Ribeiro

Cenário: Tuca

Adereços: Flávia Lopes, Marise Nogueira e Tuca 

Criação de Máscaras e Bonecos: Flávia Lopes e Marise Nogueira

Produção: Pagu Produções Culturais

Participação super especial no vídeo da campanha: Pedro Cidade Nogueira 

Flávia Lopes
Atriz, mascareira, diretora e professora de Teatro. Bacharel em Artes Cênicas/Interpretação e Licenciatura Plena em Educação Artística/Teatro Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UNIRIO.

Fundadora e integrante do grupo As Comediantes e a Cia. Dos Bondrés; exerce suas pesquisas na linguagem em Teatro Animação, Palhaçaria, Bufonaria e Comicidade.

Assina a Direção de Movimento e Linguagem com a Máscara, do espetáculo infantil “A Casa Bem Assombrada”, e do adulto “A Hora da Estrela”. 

Circula com o espetáculos “NÓS” do grupo As Comediantes, que assina a direção e exerce sua pesquisa na linguagem do teatro de formas animadas e do espetáculo “OIKOS” da Cia. dos Bondrés, indicado pelos Prêmios Zilka Sallaberry (Melhor texto, Melhor Espetáculo, Melhor Figurino e Cenário, Melhor iluminação, Melhor Ator) e CBTIJ (Pela Pesquisa e linguagem com as máscaras e Melhor Coletivo de Atores e Atrizes) onde atua como atriz e é colaboradora dramatúrgica junto a Cia..

Acompanhou as pesquisas e o processo da nova montagem “Macbeth” do grupo francês Thèâtre du Soleil. Acompanhou o processo e trabalhou na produção do grupo thèâtre Aftaab, espetáculo sobre refugiados, com jovens atores de Kabul. 

À convite da Compagne Varsorio ministrou um treinamento com as máscaras balinesas em comemoração aos 10 anos da Cia, em Paris. 

Assina a direção de atores e de arte, além da produção do premiado espetáculo infantil Leonardo – O Pequeno Gênio Da Vinci, onde está também como atriz (Prêmio Zilka Sallaberry 2011 como Melhor Espetáculo, Melhor Texto, Melhor Direção e Melhor Ator e indicações para melhor figurino e cenário).

Realizou treinamentos com máscaras balinesas para atores no Projeto: Palco Giratório, do SESC Nacional. Fez preparação com máscaras para o espetáculo de teatro-dança Pequenas Histórias sobre Pessoas e Lugares da bailarina, coreógrafa e performer Micheline Torres.

Dos seus últimos trabalhos estão: Instantâneos – Teatro com máscara balinesa da Cia. dos Bondrés, Idealizou e produziu junto com o grupo As Comediantes o espetáculo “Na Lona”, ambos, com direção de Fabianna de Mello e Souza.

Através do edital de Intercâmbio/2010 (FUNARTE e Ministério da Cultura) – realizou junto com a atriz e diretora Fabianna de Mello e Souza (Cia. Dos Bondres) um intercâmbio no período de janeiro/fevereiro/2011 em Bali – Indonésia. Aprofundando suas pesquisas na Arts Foundation TRI PUSAKA CAKTI – Studies of Balinese Dance (TOPENG MASK DANCE) – FEMALE DANCE – BALINESE GAMELAN – BALINESE TOPENG SCULPTURE and The SOCIAL LIVING OF Balinese People com o mestre I Made Djimat.

Marise Nogueira
Atriz, mascareira e pesquisadora da linguagem de formas animadas. Bacharel em Artes Cênicas pela UNI-RIO, com especialização em Interpretação Teatral. Nos palcos desde 1991, atuou em diversos espetáculos como: “Rifinfin no Medelin”, direção Venício Fonseca – Grupo Teatral Moitará; “Povo de Rua”, direção Zeca Ligiéro e Michele Cabral; “O Teatro da Grande Marionete”, direção Gustavo Bicalho – Artesanal Cia de Teatro; “O Homem que Amava Caixas”, direção Gustavo Bicalho e Henrique Gonçalves - Artesanal Cia de Teatro; “O Evangelho Segundo Dona Zefa” e “Makunaíma – O Outro”, autoria e direção de Zeca Ligiéro – Grupo Nepaa.

Com a Cia PeQuod, atuou em espetáculos indicados e ganhadores do Prêmio Shell de Teatro, como: “A Chegada de Lampião no Inferno”, “PeerGynt” e “Filme Noir”, todos com direção de Miguel Vellinho. “Filme Noir” teve duas indicações ao Prêmio Shell, sendo uma delas na categoria especial “manipulação de bonecos”.

Em 2012 Marise Nogueira recebeu indicações de melhor atriz no Prêmio ZilkaSalaberry, no Rio de Janeiro, pelo espetáculo “O Homem que Amava Caixas” e no FENATA – Festival de Teatro de Ponta Grossa – PR pelo espetáculo O Evangelho Segundo Dona Zefa. Recebeu em 2013 o prêmio de melhor atriz no Festival de Teatro de Rua de Araçuaí, por seu trabalho no espetáculo “O Evangelho Segundo Dona Zefa”. 

Ministrou diversas oficinas de teatro de formas animadas e utilização e confecção de máscaras teatrais em eventos, festivais nacionais e internacionais e projetos do SESC, em vários estados do Brasil. Participou como professora de acrobacia e manipulação de bonecos do Projeto Social Protejo e do Núcleo de Dança e Teatro do Jacarezinho, realizados pela Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro e Instituto Goethe.

Criou e confeccionou as máscaras e realizou treinamento dos atores com a linguagem da máscara teatral, nos premiados espetáculos da Artesanal Cia de Teatro, “O Gigante Egoísta”, “O Homem que Amava Caixas” e “A Lenda do Príncipe que tinha rosto”.