Continua meu, Estação!
O cinema mais querido da cidade precisa de ajuda. Estamos pedindo seu apoio.
Projeto por: Estação Net de Cinemas
Estação Net de Cinemas

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Você já sabe: esse período de quarentena representa uma grande ameaça para as empresas que trabalham com arte, cultura e com gente se reunindo. Justamente aquelas que trazem vida e alegria para a cidade.
As 15 salas de cinema do Estação estão fechadas desde o dia 13 de março e nossa receita, desde então, passou a ser 0.
Ficaremos fechados enquanto for preciso e achamos que todo mundo que pode, deve ficar em casa. Mas estamos lutando para sobreviver, manter nossos 75 funcionários e voltar a funcionar quando a crise passar.
Estamos firmes nesta resistência, mas não está nada fácil! Tentamos crédito em bancos públicos e privados, apoio da Ancine e do Fundo Setorial, muita coisa mesmo! Mas podemos assegurar que as medidas existentes até agora não foram pensadas para empresas como a nossa.
O que nos salvou, e à nossa equipe, nestes quase 3 meses fechados foi o patrocínio da NET. Mas o cenário que temos pela frente é de ainda mais 2 ou 3 sem abrir e outros 3, 4 meses funcionando de forma restrita. Chegamos à conclusão que não conseguiremos sem você, precisamos da sua ajuda.
Precisamos da ajuda de todo mundo que ame o cinema, ame a arte, ame ver pessoas se encontrando, ame a vida nas ruas da cidade.
Precisamos de contribuição financeira, que você compre um dos nossos pacotes de ingressos ou embarque nas outras propostas desta campanha, e que ajude a chamar mais gente para essa luta.
Se puder ajudar e quiser saber mais sobre isso, preparamos uma relato detalhado aqui:
35 anos de trabalho pelo cinema e pela cultura no Rio.
Em mais de 3 décadas, nunca tínhamos fechado. Nascemos no bairro de Botafogo e o recém-aberto metrô, nos anos 80, nos nomeou: Estação Botafogo.
Vimos o bairro crescer, ficar “descolado”, se encher de gente e alegria, e estivemos juntos desse movimento todo o tempo. Abrimos mais salas, lançamos filmes e modas, fizemos maratonas, festivais, prêmios, debates, cursos, shows, festas, exposições. Hoje estamos também na Gávea e em Ipanema.
Nossa programação de filmes de arte, de vanguarda, de filmes brasileiros, formou muitas gerações de cariocas loucos por cinema e abriu espaço para surgirem inúmeros talentos.
Já experimentamos também todo tipo de problema, ultrapassamos várias crises econômicas, problemas societários e acompanhamos muitas reviravoltas deste Rio de Janeiro. Em 2014, a NET nos salvou de uma recuperação judicial.
Quem diria que esta crise de agora seria ainda mais desafiadora? Mas outra vez a gente decidiu que vai continuar.
Antes de dizer como você pode ajudar, queremos contar o que estamos vivendo:
Em março só funcionamos 13 dias e, já como reflexo da Covid-19, as receitas foram fracas. Entretanto nossas despesas continuaram as mesmas e elas são altas – folha de pagamento grande, filmes, aluguéis, contas de luz, produtos dos cafés que nem chegaram a ser consumidos.
Uma empresa como a nossa, num Brasil em crise econômica desde 2014, trabalha hoje para pagar as despesas de ontem, vive do fluxo de suas receitas mensais, tem muito pouca reserva. E com a parada brusca, chegamos ao fim do mês bastante endividados.
Tomamos a arriscada decisão de que a última coisa a fazer seria demitir, porque nossa equipe é boa e unida, muita gente conosco há décadas, e porque nos sentimos responsáveis por eles - 75 famílias - neste momento. E saímos em campo para arranjar dinheiro e soluções, para negociar compromissos e organizar estes meses de resistência.
Quem primeiro nos socorreu foi a NET, nosso patrocinador há 6 anos. Mesmo com as salas fechadas por tempo indeterminado, mesmo sem saber se a gente aguentará, a NET topou adiantar todo o patrocínio de 2020, que só receberíamos no final do ano. E isso nos garantiu pagar os salários de março, abril e maio, e negociar o pagamento de compromissos vencidos importantes. Foi um gesto de confiança que nos deu coragem.
E o que mais podíamos fazer?
Decidimos buscar as linhas de créditos que estavam sendo anunciados, acreditando que medidas de governo para preservar a economia nos ajudariam. Não aconteceu até agora.
Tentamos o financiamento para folha de pagamento, mas o Estação, mesmo fechado e sem faturamento, não foi enquadrado. Tentamos uma linha de capital de giro no BNDES, mas agora eles só operam com empresas que faturam mais de 40 milhões. Então ficamos no limbo como se, para o governo, empresas como a nossa não existissem.
Estamos também tentando negociar com nosso banco. Temos conta lá há 35 anos (Banco Nacional, Unibanco, Itau), e todo o nosso faturamento passa por eles. Mas bancos em momentos de crise ficam com a tal “aversão ao risco” e até agora não sabemos se nos darão algum crédito.
Contamos também poder usar os recursos do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual). Muitas conversas e articulações para isto, e muitas empresas e profissionais do setor em sérias dificuldades. Mas o governo ainda não convocou a reunião do comitê gestor do FSA que poderia analisar as linhas de auxílio propostas. Nada de socorro até agora para o audiovisual.
Assim chegamos até aqui.
O mundo fechou para balanço e tem sido um período de perplexidade e apreensão, cheio de notícias tristes todos os dias. Mas também, um período de união e colaboração e essa é a maior força do cinema, da cultura e da sociedade.
Precisamos da ajuda dos amigos, dos parceiros e do público para ajudar na sobrevivência do Estação.
Sua contribuição, além de permitir que o Estação sobreviva, vai ajudar indiretamente todo a cadeia social e econômica da qual fazemos parte. Porque vivemos em rede, e se a gente resiste a esta crise também ajuda os artistas e realizadores a continuarem fazendo cinema, assim como ajuda a todos os nossos fornecedores e prestadores de serviço, como o moço que faz os bolos gostosos e o pessoal do K, o kombucha que a gente vende, ou como os catadores de lixo para reciclagem que trabalham conosco. Se a gente resiste, quando reabrirmos também estaremos ajudando o pipoqueiro da rua, o cara da esfirra, os bares em volta, a livraria Blooks, a Timbre, a Naked a resistirem.
Como escreveu o diretor inglês Christopher Nolan no Washington Post, “ Quando esta crise passar, a necessidade humana de engajamento coletivo, a necessidade de viver e amar e rir e chorar juntos, será mais poderosa que jamais foi. ”
Por isso tudo dito acima, estamos vendendo antecipadamente ingressos para serem utilizados quando as salas reabrirem, e pensamos nas outras formas de contribuição e parceria que você vê aqui.
Precisamos estar juntos.
Precisamos do público, de seus afagos, suas reclamações e sua presença alegre e barulhenta.
Precisamos que a arte e o cinema resistam.
Precisamos de sua ajuda.
O Estação só existe porque você existe. E porque há bons filmes...
Se puder, colabore para que o Estação Net de Cinemas possa resistir e manter seus funcionários até a Covid-19 passar.
E vamos te estender um tapete vermelho....
Outro compromisso é divulgar no nosso site, a partir de julho, como gastamos o dinheiro arrecadado nesta campanha. É claro que nos comprometemos também a entregar todas as recompensas a partir da reabertura das salas.
RECOMPENSAS ESGOTADAS:
.
E, enquanto isso, continuaremos junto com vocês.
Nas redes sociais todos os dias damos dicas do que assistir na quarentena, divulgamos campanhas e ações sociais importantes para amenizar os efeitos da Covid-19, comentamos sobre o universo do cinema e fazemos conversas em lives semanais com artistas e profissionais do setor.
No dia a dia, cuidamos das salas e dos equipamentos, pensamos em novas programações, contribuímos como podemos para que o Rio de Janeiro e a cultura fiquem firmes.
Antes da pandemia, já estávamos trabalhando em uma plataforma de streaming para nos encontrarmos também no sofá de casa e se chegarmos à 3ª meta de arrecadação, poderemos lançar este projeto até o fim do ano.
Com você, com otimismo e criatividade, reabriremos as portas e encontraremos novos caminhos.
Começaremos juntos a fazer os próximos 35 anos do Estação.
Muito obrigada, se cuidem.
Equipe Estação Net de Cinemas
Agradecimento aos nossos apoiadores!
Em: 02/10/2020 17:56
Você já sabe: esse período de quarentena representa uma grande ameaça para as empresas que trabalham com arte, cultura e com gente se reunindo. Justamente aquelas que trazem vida e alegria para a cidade.
As 15 salas de cinema do Estação estão fechadas desde o dia 13 de março e nossa receita, desde então, passou a ser 0.
Ficaremos fechados enquanto for preciso e achamos que todo mundo que pode, deve ficar em casa. Mas estamos lutando para sobreviver, manter nossos 75 funcionários e voltar a funcionar quando a crise passar.
Estamos firmes nesta resistência, mas não está nada fácil! Tentamos crédito em bancos públicos e privados, apoio da Ancine e do Fundo Setorial, muita coisa mesmo! Mas podemos assegurar que as medidas existentes até agora não foram pensadas para empresas como a nossa.
O que nos salvou, e à nossa equipe, nestes quase 3 meses fechados foi o patrocínio da NET. Mas o cenário que temos pela frente é de ainda mais 2 ou 3 sem abrir e outros 3, 4 meses funcionando de forma restrita. Chegamos à conclusão que não conseguiremos sem você, precisamos da sua ajuda.
Precisamos da ajuda de todo mundo que ame o cinema, ame a arte, ame ver pessoas se encontrando, ame a vida nas ruas da cidade.
Precisamos de contribuição financeira, que você compre um dos nossos pacotes de ingressos ou embarque nas outras propostas desta campanha, e que ajude a chamar mais gente para essa luta.
Se puder ajudar e quiser saber mais sobre isso, preparamos uma relato detalhado aqui:
35 anos de trabalho pelo cinema e pela cultura no Rio.
Em mais de 3 décadas, nunca tínhamos fechado. Nascemos no bairro de Botafogo e o recém-aberto metrô, nos anos 80, nos nomeou: Estação Botafogo.
Vimos o bairro crescer, ficar “descolado”, se encher de gente e alegria, e estivemos juntos desse movimento todo o tempo. Abrimos mais salas, lançamos filmes e modas, fizemos maratonas, festivais, prêmios, debates, cursos, shows, festas, exposições. Hoje estamos também na Gávea e em Ipanema.
Nossa programação de filmes de arte, de vanguarda, de filmes brasileiros, formou muitas gerações de cariocas loucos por cinema e abriu espaço para surgirem inúmeros talentos.
Já experimentamos também todo tipo de problema, ultrapassamos várias crises econômicas, problemas societários e acompanhamos muitas reviravoltas deste Rio de Janeiro. Em 2014, a NET nos salvou de uma recuperação judicial.
Quem diria que esta crise de agora seria ainda mais desafiadora? Mas outra vez a gente decidiu que vai continuar.
Antes de dizer como você pode ajudar, queremos contar o que estamos vivendo:
Em março só funcionamos 13 dias e, já como reflexo da Covid-19, as receitas foram fracas. Entretanto nossas despesas continuaram as mesmas e elas são altas – folha de pagamento grande, filmes, aluguéis, contas de luz, produtos dos cafés que nem chegaram a ser consumidos.
Uma empresa como a nossa, num Brasil em crise econômica desde 2014, trabalha hoje para pagar as despesas de ontem, vive do fluxo de suas receitas mensais, tem muito pouca reserva. E com a parada brusca, chegamos ao fim do mês bastante endividados.
Tomamos a arriscada decisão de que a última coisa a fazer seria demitir, porque nossa equipe é boa e unida, muita gente conosco há décadas, e porque nos sentimos responsáveis por eles - 75 famílias - neste momento. E saímos em campo para arranjar dinheiro e soluções, para negociar compromissos e organizar estes meses de resistência.
Quem primeiro nos socorreu foi a NET, nosso patrocinador há 6 anos. Mesmo com as salas fechadas por tempo indeterminado, mesmo sem saber se a gente aguentará, a NET topou adiantar todo o patrocínio de 2020, que só receberíamos no final do ano. E isso nos garantiu pagar os salários de março, abril e maio, e negociar o pagamento de compromissos vencidos importantes. Foi um gesto de confiança que nos deu coragem.
E o que mais podíamos fazer?
Decidimos buscar as linhas de créditos que estavam sendo anunciados, acreditando que medidas de governo para preservar a economia nos ajudariam. Não aconteceu até agora.
Tentamos o financiamento para folha de pagamento, mas o Estação, mesmo fechado e sem faturamento, não foi enquadrado. Tentamos uma linha de capital de giro no BNDES, mas agora eles só operam com empresas que faturam mais de 40 milhões. Então ficamos no limbo como se, para o governo, empresas como a nossa não existissem.
Estamos também tentando negociar com nosso banco. Temos conta lá há 35 anos (Banco Nacional, Unibanco, Itau), e todo o nosso faturamento passa por eles. Mas bancos em momentos de crise ficam com a tal “aversão ao risco” e até agora não sabemos se nos darão algum crédito.
Contamos também poder usar os recursos do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual). Muitas conversas e articulações para isto, e muitas empresas e profissionais do setor em sérias dificuldades. Mas o governo ainda não convocou a reunião do comitê gestor do FSA que poderia analisar as linhas de auxílio propostas. Nada de socorro até agora para o audiovisual.
Assim chegamos até aqui.
O mundo fechou para balanço e tem sido um período de perplexidade e apreensão, cheio de notícias tristes todos os dias. Mas também, um período de união e colaboração e essa é a maior força do cinema, da cultura e da sociedade.
Precisamos da ajuda dos amigos, dos parceiros e do público para ajudar na sobrevivência do Estação.
Sua contribuição, além de permitir que o Estação sobreviva, vai ajudar indiretamente todo a cadeia social e econômica da qual fazemos parte. Porque vivemos em rede, e se a gente resiste a esta crise também ajuda os artistas e realizadores a continuarem fazendo cinema, assim como ajuda a todos os nossos fornecedores e prestadores de serviço, como o moço que faz os bolos gostosos e o pessoal do K, o kombucha que a gente vende, ou como os catadores de lixo para reciclagem que trabalham conosco. Se a gente resiste, quando reabrirmos também estaremos ajudando o pipoqueiro da rua, o cara da esfirra, os bares em volta, a livraria Blooks, a Timbre, a Naked a resistirem.
Como escreveu o diretor inglês Christopher Nolan no Washington Post, “ Quando esta crise passar, a necessidade humana de engajamento coletivo, a necessidade de viver e amar e rir e chorar juntos, será mais poderosa que jamais foi. ”
Por isso tudo dito acima, estamos vendendo antecipadamente ingressos para serem utilizados quando as salas reabrirem, e pensamos nas outras formas de contribuição e parceria que você vê aqui.
Precisamos estar juntos.
Precisamos do público, de seus afagos, suas reclamações e sua presença alegre e barulhenta.
Precisamos que a arte e o cinema resistam.
Precisamos de sua ajuda.
O Estação só existe porque você existe. E porque há bons filmes...
Se puder, colabore para que o Estação Net de Cinemas possa resistir e manter seus funcionários até a Covid-19 passar.
E vamos te estender um tapete vermelho....
Outro compromisso é divulgar no nosso site, a partir de julho, como gastamos o dinheiro arrecadado nesta campanha. É claro que nos comprometemos também a entregar todas as recompensas a partir da reabertura das salas.
RECOMPENSAS ESGOTADAS:
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E, enquanto isso, continuaremos junto com vocês.
Nas redes sociais todos os dias damos dicas do que assistir na quarentena, divulgamos campanhas e ações sociais importantes para amenizar os efeitos da Covid-19, comentamos sobre o universo do cinema e fazemos conversas em lives semanais com artistas e profissionais do setor.
No dia a dia, cuidamos das salas e dos equipamentos, pensamos em novas programações, contribuímos como podemos para que o Rio de Janeiro e a cultura fiquem firmes.
Antes da pandemia, já estávamos trabalhando em uma plataforma de streaming para nos encontrarmos também no sofá de casa e se chegarmos à 3ª meta de arrecadação, poderemos lançar este projeto até o fim do ano.
Com você, com otimismo e criatividade, reabriremos as portas e encontraremos novos caminhos.
Começaremos juntos a fazer os próximos 35 anos do Estação.
Muito obrigada, se cuidem.
Equipe Estação Net de Cinemas