Corpos Invisíveis
Corpos Invisíveis é um documentário, em curta metragem, que se propõe a debater a invisibilidade social do corpo negro feminino.
Projeto por: Quézia Lopes
Quézia Lopes

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Corpos Invisíveis é uma proposta de documentário sobre a invisibilidade da mulher negra na sociedade brasileira, nos espaços públicos e privados, e como essa invisibilidade contribui para a opressão, violação de direitos e violência contra mulheres negras, dado que o racismo, machismo e misoginia são estruturantes, perpassam todas as relações sociais.
A mulher negra
é a principal vítima de violência contra a mulher e essa violência cresceu 24% em 10 anos.
é a principal vítima de violência obstétrica e de morte no parto por negligência.
é quem tem menos acesso à escolarização e quem ganha os menores salários.
é uma das principais vítimas de violações de direitos e vulnerabilidade social e econômica.
Nossa proposta, portanto, é discutir o quanto a invisibilidade desses corpos na sociedade, nos espaços públicos, contribui para essas situações de violência e violação. Nesse contexto, nosso projeto tem também uma perspectiva social, trata-se de trazer essas questões para o centro do debate a fim de contribuir com o combate a essas violências, interdições e invisibilidades.
O filme Corpos Invisíveis se propõe a discutir o racismo (herança do passado escravagista brasileiro) como estruturante da invisibilização e inviabilização dos corpos negros femininos - somando-se a isso o machismo e a misoginia, que também são estruturantes das relações sociais da sociedade brasileira.
Desse modo, o corpo da mulher negra é tomado como espaço de resistência, de enfrentamento e afrontamento, na medida em que ele resiste em existir, mesmo hostilizado, discriminado, vilipendiado, invisibilizado.
Entre as temáticas abordadas no filme, estão a invisibilidade da mulher negra nos espaços públicos, o mito da agressividade da mulher negra, sua solidão, relacionamentos e carência afetiva, maternidade precoce, maternidade solo, sexualidade, violência contra a mulher negra, violência obstétrica, racismo, machismo, hipersexualização e como, num contexto racista e machista, somos construídas histórica e socialmente ligadas ao corpo e não ao pensar – como bem pontuou a educadora e militante negra norte americana Bell Hooks.
O filme entremeará entrevistas de mulheres negras e militantes, pesquisadoras, especialistas, artistas e mulheres anônimas, periféricas, que compartilharão suas experiências pessoais e, em muitos aspectos, coletivas; bem como performances de dança contemporânea de artistas negras e textos poéticos em voice over que introduzirão cada uma das temáticas abordadas.
A relevância de discutir a temática da mulher negra como corpo invisível reside no fato de que, a cada 120 minutos, uma mulher foi assassinada no Brasil em 2016 (Anuário Brasileiro de Segurança Pública), a maioria delas negra. 65,3% das mulheres mortas no Brasil em 2015 (Atlas da Violência, do Ipea) eram negras. Em 10 anos (2005-2015), a taxa de homicídio de mulheres negras cresceu 22%, enquanto a de mulheres brancas caiu 7,4% no mesmo período.
Mulheres negras jovens, de 15 a 29 anos, têm o dobro de chance de serem mortas, em comparação com mulheres brancas em todo país (Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência 2017). Essas estatísticas demonstram que a violência contra a mulher negra está associada ao racismo, à misoginia e à invisibilidade social dessas mulheres. Toda essa violência é cotidianamente naturalizada e exatamente por isso precisa ser denunciada, discutida e enfrentada.
A mulher tem sido excluída do processo histórico e a mulher negra, pelo menos, duas vezes mais.
A condição em que a mulher foi colocada historicamente precisa ser debatida e desconstruída.
Em 2016, segundo dados da Ancine (Agência Nacional do Cinema), nenhuma mulher negra dirigiu ou roteirizou um filme exibido em salas comerciais. Essa realidade também precisa mudar. Por mais histórias escritas e contadas por nós, sobre nós e para nós, mulheres negras! Precisamos nos apropriar do processo de escrita, registro e representação da nossa história.
Movimento Coletivo Matchfunding Negras Potências
Nossa campanha está participando do Canal de Matchfunding Negras Potências. Mas como o matchfunding funciona? Para cada R$1 colaborado por uma benfeitora ou um benfeitor, o Movimento Coletivo dá o match e irá acrescentar + R$2. Ou seja, o dinheiro investido no projeto e o impacto da sua colaboração é triplicado!
Meta 1 - Produção: R$ 46.154,00
Alcançar a primeira meta, viabilizará a realização do filme (equipamentos, cachê, alimentação e transporte da equipe técnica e elenco).
CARTÕES POSTAIS
Quando uma mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela, porque tudo é desestabilizado a partir da base da pirâmide social onde se encontram as mulheres negras. (Angela Davis)
ILUSTRAÇÃO EXCLUSIVA pela Artista Visual Nazura, da Sautt Studio
ÍMÃS - IMAGRAM
CAMISA NEGRAS POTÊNCIAS
Confira nossas outras recompensas no menu vertical ao lado deste texto!
ATENÇÃO
Todas as benfeitoras e benfeitores terão seus nomes incluídos nos créditos finais do filme, na área "Agradecimentos", porque esse projeto só acontece se pudermos contar com vocês!
REDES SOCIAIS
Acompanhe nossa página no Facebook: Corpos Invisíveis
E nosso perfil no Instagran: @corpos.invisiveis
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Corpos Invisíveis é uma proposta de documentário sobre a invisibilidade da mulher negra na sociedade brasileira, nos espaços públicos e privados, e como essa invisibilidade contribui para a opressão, violação de direitos e violência contra mulheres negras, dado que o racismo, machismo e misoginia são estruturantes, perpassam todas as relações sociais.
A mulher negra
é a principal vítima de violência contra a mulher e essa violência cresceu 24% em 10 anos.
é a principal vítima de violência obstétrica e de morte no parto por negligência.
é quem tem menos acesso à escolarização e quem ganha os menores salários.
é uma das principais vítimas de violações de direitos e vulnerabilidade social e econômica.
Nossa proposta, portanto, é discutir o quanto a invisibilidade desses corpos na sociedade, nos espaços públicos, contribui para essas situações de violência e violação. Nesse contexto, nosso projeto tem também uma perspectiva social, trata-se de trazer essas questões para o centro do debate a fim de contribuir com o combate a essas violências, interdições e invisibilidades.
O filme Corpos Invisíveis se propõe a discutir o racismo (herança do passado escravagista brasileiro) como estruturante da invisibilização e inviabilização dos corpos negros femininos - somando-se a isso o machismo e a misoginia, que também são estruturantes das relações sociais da sociedade brasileira.
Desse modo, o corpo da mulher negra é tomado como espaço de resistência, de enfrentamento e afrontamento, na medida em que ele resiste em existir, mesmo hostilizado, discriminado, vilipendiado, invisibilizado.
Entre as temáticas abordadas no filme, estão a invisibilidade da mulher negra nos espaços públicos, o mito da agressividade da mulher negra, sua solidão, relacionamentos e carência afetiva, maternidade precoce, maternidade solo, sexualidade, violência contra a mulher negra, violência obstétrica, racismo, machismo, hipersexualização e como, num contexto racista e machista, somos construídas histórica e socialmente ligadas ao corpo e não ao pensar – como bem pontuou a educadora e militante negra norte americana Bell Hooks.
O filme entremeará entrevistas de mulheres negras e militantes, pesquisadoras, especialistas, artistas e mulheres anônimas, periféricas, que compartilharão suas experiências pessoais e, em muitos aspectos, coletivas; bem como performances de dança contemporânea de artistas negras e textos poéticos em voice over que introduzirão cada uma das temáticas abordadas.
A relevância de discutir a temática da mulher negra como corpo invisível reside no fato de que, a cada 120 minutos, uma mulher foi assassinada no Brasil em 2016 (Anuário Brasileiro de Segurança Pública), a maioria delas negra. 65,3% das mulheres mortas no Brasil em 2015 (Atlas da Violência, do Ipea) eram negras. Em 10 anos (2005-2015), a taxa de homicídio de mulheres negras cresceu 22%, enquanto a de mulheres brancas caiu 7,4% no mesmo período.
Mulheres negras jovens, de 15 a 29 anos, têm o dobro de chance de serem mortas, em comparação com mulheres brancas em todo país (Índice de Vulnerabilidade Juvenil à Violência 2017). Essas estatísticas demonstram que a violência contra a mulher negra está associada ao racismo, à misoginia e à invisibilidade social dessas mulheres. Toda essa violência é cotidianamente naturalizada e exatamente por isso precisa ser denunciada, discutida e enfrentada.
A mulher tem sido excluída do processo histórico e a mulher negra, pelo menos, duas vezes mais.
A condição em que a mulher foi colocada historicamente precisa ser debatida e desconstruída.
Em 2016, segundo dados da Ancine (Agência Nacional do Cinema), nenhuma mulher negra dirigiu ou roteirizou um filme exibido em salas comerciais. Essa realidade também precisa mudar. Por mais histórias escritas e contadas por nós, sobre nós e para nós, mulheres negras! Precisamos nos apropriar do processo de escrita, registro e representação da nossa história.
Movimento Coletivo Matchfunding Negras Potências
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Meta 1 - Produção: R$ 46.154,00
Alcançar a primeira meta, viabilizará a realização do filme (equipamentos, cachê, alimentação e transporte da equipe técnica e elenco).
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Quando uma mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela, porque tudo é desestabilizado a partir da base da pirâmide social onde se encontram as mulheres negras. (Angela Davis)
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Todas as benfeitoras e benfeitores terão seus nomes incluídos nos créditos finais do filme, na área "Agradecimentos", porque esse projeto só acontece se pudermos contar com vocês!
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