Vó, a senhora é lésbica?
Campanha para finalização do curta-metragem "Vó, a senhora é lésbica?" baseado do conto homônimo de Natalia Borges Polesso.
Projeto por: Vó, a senhora é lésbica?
Vó, a senhora é lésbica?

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“Vó, a Senhora é Lésbica?” busca retratar a vivência de ser mulher lésbica através de duas personagens que ora se assemelham, ora se diferem: Joana e Clarissa.
Joana é um jovem universitária que há pouco tempo se descobriu lésbica. Num dos tradicionais almoços na casa de sua avó Clarissa, seu primo Joaquim solta a pergunta que dá título ao filme. A questão choca não só Clarissa, mas também Joana, que, para evitar encarar a pergunta e suas repercussões, se desliga daquele momento e passa a revisitar suas memórias de infância naquela casa. Uma figura se destaca dentre essas lembranças: a de sua tia Carolina, uma grande amiga de sua avó, que estava sempre por perto. Aos poucos, Joana entende que a presença constante de Carolina não era apenas por acaso, e não significava para sua avó Clarissa apenas uma amizade. Este passeio pelo passado desperta Joana para a possibilidade de compartilhar mais com sua avó do que havia imaginado.
Como jovens lésbicas, crescemos com uma falta latente de representações positivas que nos contemplassem na grande mídia. Como estudantes de Cinema e Audiovisual, essa falta, inevitavelmente, se traduz no desejo de arquitetar histórias sobre, com e para mulheres lésbicas. Para que nos sintamos representadas, importantes e complexas – e para que o mundo nos veja como tais, também.
Se existe uma escassez de mulheres produzindo e conduzindo suas próprias narrativas no audiovisual, pode-se dizer que para mulheres lésbicas essa realidade é mais latente ainda, uma vez que dos filmes de temática lésbica de grande bilheteria dos últimos anos, pouquíssimos contaram com mulheres que se relacionam com mulheres nas posições de comando executivo e/ou criativo. É comum também que filmes de temática lésbica sejam muito focados no aspecto romântico/sexual da existência lésbica, bem como tendem a ter narrativas que culminam, quase que sempre, em tragédias. É necessário que nossas narrativas abarquem as diferentes facetas da mulher lésbica, e que o cinema busque nos contemplar em nossa complexidade. É preciso, também, mostrar que finais felizes são possíveis para lésbicas, que as dificuldades e angústias próprias da condição humana podem ser equilibradas com a felicidade de ter a liberdade para ser quem se é. Daí a importância para nós, jovens realizadoras lésbicas, de dar sequência a este projeto, adaptação única do conto homônimo de Natalia Borges Polesso, ela também uma autora lésbica, que hoje representa um dos novos grandes nomes da literatura brasileira contemporânea.
Se você acredita no projeto e quer fortalecer a produção audiovisual de mulheres lésbicas, você pode se engajar nessa campanha de várias formas: compartilhando, divulgando, dando aquela força, e também contribuindo com diversos valores.
Você pode começar apoiando com bem pouco, ou até com um pouco mais (oba!) e a gente tá preparando umas recompensas bem legais em troca!
No início de 2018 o projeto foi contemplado pelo edital Elipse, programa estadual da Secretaria de Estado de Cultura e da Fundação Cesgranrio, que prevê o fomento a curtas universitários no estado do Rio de Janeiro. Foi esse o primeiro incentivo que nos proporcionou a possibilidade de tirarmos nosso projeto do papel.
Hoje, buscamos mais colaboraboradores que estejam dispostos a apoiar-nos nessa realização. Este apoio será fundamental para nosso projeto, pois, dentre muitas razões, ele possibilitará que este filme seja realizado com qualidade e fidelidade ao material original. Devido aos temas tratados no filme, este apoio acarreta também em impulsionar projetos que prezem por uma maior diversidade de temas e histórias. Além disso, este incentivo também é uma forma de estímulo à produção audiovisual universitária como um todo, uma vez que nosso objetivo é inscrever este trabalho em mostras, sessões e festivais de cinema nacionais e internacionais.
Você pode acompanhar como o seu apoio está sendo investido em nossas redes sociais. Postaremos fotos, vídeos, stories e muito mais mostrando como está sendo esse processo. Assim, você também vai poder acompanhar o passo-a-passo dessa produção bem de perto!
Sabe-se que existe, ainda hoje, uma porcentagem desproporcional de mulheres roteirizando, dirigindo e produzindo filmes no Brasil e no mundo. Ao analisarmos estatísticas referentes à produção audiovisual brasileira dos últimos anos, nos deparamos com uma diferença estarrecedora entre realizações feitas por homens e as feitas por mulheres. De acordo com uma pesquisa realizada pela Ancine (Agência Nacional de Cinema) no ano de 2016, das 2.583 obras audiovisuais registradas naquele ano, apenas 17% foram dirigidas e 21% foram roteirizadas por mulheres. Essa diferença só se aprofunda ao considerarmos questões de raça e de sexualidade. Segundo um levantamento do Grupo de Estudos Multidisciplinar da Ação Afirmativa (Gemaa), mulheres negras não chegaram a dirigir ou roteirizar nenhum dos filmes de maior bilheteria entre os anos de 1995 a 2016 no Brasil, sendo 85% destes filmes dirigidos e 75% roteirizados por homens brancos.
É imprescindível que a nova geração de profissionais do audiovisual brasileiro tenha em mente essas discrepâncias, para que elas deixem de existir o quanto antes. Afinal, um cinema diverso e representativo, tanto diante quanto por trás das câmeras, é a única forma de traçarmos um verdadeiro retrato das muitas realidades brasileiras que anseiam por serem mostradas. Pensando na importância dessa diversidade, buscamos priorizar a formação de uma equipe majoritariamente feminina e representativa!
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Tem dúvidas ou quer saber como apoiar de outra forma?
Escreva para voasenhoraelesbica@gmail.com
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Joana é um jovem universitária que há pouco tempo se descobriu lésbica. Num dos tradicionais almoços na casa de sua avó Clarissa, seu primo Joaquim solta a pergunta que dá título ao filme. A questão choca não só Clarissa, mas também Joana, que, para evitar encarar a pergunta e suas repercussões, se desliga daquele momento e passa a revisitar suas memórias de infância naquela casa. Uma figura se destaca dentre essas lembranças: a de sua tia Carolina, uma grande amiga de sua avó, que estava sempre por perto. Aos poucos, Joana entende que a presença constante de Carolina não era apenas por acaso, e não significava para sua avó Clarissa apenas uma amizade. Este passeio pelo passado desperta Joana para a possibilidade de compartilhar mais com sua avó do que havia imaginado.
Como jovens lésbicas, crescemos com uma falta latente de representações positivas que nos contemplassem na grande mídia. Como estudantes de Cinema e Audiovisual, essa falta, inevitavelmente, se traduz no desejo de arquitetar histórias sobre, com e para mulheres lésbicas. Para que nos sintamos representadas, importantes e complexas – e para que o mundo nos veja como tais, também.
Se existe uma escassez de mulheres produzindo e conduzindo suas próprias narrativas no audiovisual, pode-se dizer que para mulheres lésbicas essa realidade é mais latente ainda, uma vez que dos filmes de temática lésbica de grande bilheteria dos últimos anos, pouquíssimos contaram com mulheres que se relacionam com mulheres nas posições de comando executivo e/ou criativo. É comum também que filmes de temática lésbica sejam muito focados no aspecto romântico/sexual da existência lésbica, bem como tendem a ter narrativas que culminam, quase que sempre, em tragédias. É necessário que nossas narrativas abarquem as diferentes facetas da mulher lésbica, e que o cinema busque nos contemplar em nossa complexidade. É preciso, também, mostrar que finais felizes são possíveis para lésbicas, que as dificuldades e angústias próprias da condição humana podem ser equilibradas com a felicidade de ter a liberdade para ser quem se é. Daí a importância para nós, jovens realizadoras lésbicas, de dar sequência a este projeto, adaptação única do conto homônimo de Natalia Borges Polesso, ela também uma autora lésbica, que hoje representa um dos novos grandes nomes da literatura brasileira contemporânea.
Se você acredita no projeto e quer fortalecer a produção audiovisual de mulheres lésbicas, você pode se engajar nessa campanha de várias formas: compartilhando, divulgando, dando aquela força, e também contribuindo com diversos valores.
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No início de 2018 o projeto foi contemplado pelo edital Elipse, programa estadual da Secretaria de Estado de Cultura e da Fundação Cesgranrio, que prevê o fomento a curtas universitários no estado do Rio de Janeiro. Foi esse o primeiro incentivo que nos proporcionou a possibilidade de tirarmos nosso projeto do papel.
Hoje, buscamos mais colaboraboradores que estejam dispostos a apoiar-nos nessa realização. Este apoio será fundamental para nosso projeto, pois, dentre muitas razões, ele possibilitará que este filme seja realizado com qualidade e fidelidade ao material original. Devido aos temas tratados no filme, este apoio acarreta também em impulsionar projetos que prezem por uma maior diversidade de temas e histórias. Além disso, este incentivo também é uma forma de estímulo à produção audiovisual universitária como um todo, uma vez que nosso objetivo é inscrever este trabalho em mostras, sessões e festivais de cinema nacionais e internacionais.
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Sabe-se que existe, ainda hoje, uma porcentagem desproporcional de mulheres roteirizando, dirigindo e produzindo filmes no Brasil e no mundo. Ao analisarmos estatísticas referentes à produção audiovisual brasileira dos últimos anos, nos deparamos com uma diferença estarrecedora entre realizações feitas por homens e as feitas por mulheres. De acordo com uma pesquisa realizada pela Ancine (Agência Nacional de Cinema) no ano de 2016, das 2.583 obras audiovisuais registradas naquele ano, apenas 17% foram dirigidas e 21% foram roteirizadas por mulheres. Essa diferença só se aprofunda ao considerarmos questões de raça e de sexualidade. Segundo um levantamento do Grupo de Estudos Multidisciplinar da Ação Afirmativa (Gemaa), mulheres negras não chegaram a dirigir ou roteirizar nenhum dos filmes de maior bilheteria entre os anos de 1995 a 2016 no Brasil, sendo 85% destes filmes dirigidos e 75% roteirizados por homens brancos.
É imprescindível que a nova geração de profissionais do audiovisual brasileiro tenha em mente essas discrepâncias, para que elas deixem de existir o quanto antes. Afinal, um cinema diverso e representativo, tanto diante quanto por trás das câmeras, é a única forma de traçarmos um verdadeiro retrato das muitas realidades brasileiras que anseiam por serem mostradas. Pensando na importância dessa diversidade, buscamos priorizar a formação de uma equipe majoritariamente feminina e representativa!
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