Mestres das Kebradas na Índia
Cinco líderes comunitários vão à Índia para imersões e troca de experiências com projetos para a criação de uma universidade livre na periferia
Projeto por: GISELLE PAULINO DOS REIS DE OLIVEIRA
GISELLE PAULINO DOS REIS DE OLIVEIRA

indisponível.
34 disponíveis.
80 disponíveis.
45 disponíveis.
37 disponíveis.
38 disponíveis.
Este projeto inovador tem o objetivo de levar cinco líderes comunitários de São Paulo para troca de experiências na Índia sobre como criar uma universidade livre. Os mestres farão imersões com iniciativas e comunidades que reivindicam suas próprias formas de aprendizado e saberes como meios de encontrar respostas às crises ecológicas e sociais do planeta.
Tudo começou com a vinda ao Brasil do transformador social indiano Manish Jain para conhecer líderes comunitários da periferia de São Paulo em 2018. Manish Jain estudou em universidades ocidentais renomadas e trabalhou no sistema ONU. Foi quando percebeu que para realizar as mudanças necessárias era preciso honrar os valores e conhecimentos tradicionais. Há mais de 20 anos, Manish Jain lidera um movimento de educação que reconhece o aprendizado prático e os talentos transformadores de cada pessoa. É cofundador das Aliança de Ecoversities, rede de universidades livres que reúne mais de 100 iniciativas de universidades livres em mais de 40 países.
O encontro revelou o potencial de grandes líderes brasileiros, imbuídos de valores como compaixão, colaboração e generosidade e conectados com o propósito de servir à comunidade e ao meio ambiente. Usando instrumentos como arte, música e cozinha, eles improvisam com o que têm e transformam a realidade de muitos, apontando novos caminhos para a sociedade.
Surge o sonho da UniDiversidade das Kebradas, uma universidade livre pautada por valores sociais e ambientais, com espaço para aprendizado mútuo a partir de experiências reais e criativas. A UniKebradas considera o propósito de vida e os sonhos e reconhece os saberes de cada comunidade para as mudanças que queremos ver no mundo.
Agora é a vez dos líderes brasileiros realizarem uma imersão com Manish Jain na Índia. A partir dos projetos da Shikshantar e da Universidade Swaraj, em Udaipur, no Rajastão, os peregrinos brasileiros buscarão entender melhor como criar uma universidade livre, como desaprender antigos padrões e como apoiar jornadas de aprendizado autodesenhadas.
Na volta, a experiência será aplicada em suas comunidades. É um projeto de educação transformador, inovador e com grande potencial de ser replicado. Ao mesmo tempo, traz a diversidade para enriquecer as relações do Brasil com outros países do sul global.
ENGLISH: This amount ensures that two community leaders will go to India for a journey to share experiences with projects that have reclaimed their knowledge and ways of learning as a response to Planets social and ecological issues. This exchange is an essential part of building free universities on the outskirts of huge cities.
AMOR QUE TRANSFORMA COMUNIDADES
Instituto Nova União da Arte (Nua) e Escola De Baixo da Ponte, em São Miguel Paulista, ou Mederi, em Suzano, são muitos os legados desse líder comunitário. Figura carismática que saiu do Ceará em busca de uma vida melhor em São Paulo sem saber que era ele quem traria felicidade, cuidado e esperança para tantas pessoas. Esculpindo peças de madeira para que as crianças saíssem do lixo, ajudou a transformar um antigo lixão clandestino, num bairro educador. Seu amor, poder de escuta e devoção ajudou a diminuir a violência da região de Vila Nova União, que ganhou uma rica atmosfera comunitária. Enquanto o Instituto Nua se tornou um centro de educação e arte para jovem e adolescente no contraturno escolar, a Escola De Baixo da Ponte expande muros, apropria-se do espaço público e faz da rua o melhor lugar para viver. O projeto Mederi é começar tudo de novo na cidade de Suzano. Assim, transforma vidas. Não é a toa que muitos o chamam de "pai".
MESTRA DE TODOS OS MESTRES
Educadora da rede pública há 52 anos, esta dama serelepe das quebradas teve a ousadia de fazer uma escola aberta, democrática e inclusiva, num dos bairros considerados mais violentos do mundo, o Capão Redondo, onde nenhum funcionário queria mais trabalhar. Como? Tendo coragem de perguntar à comunidade o que eles esperavam de numa escola. Por meio de um processo profundo de escuta, entendeu que era preciso fazer um colégio sem sala de aula, carteiras e professores. E assim, foi feito. O atual Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) é reconhecida uma referência de Escola Transformadora. “Mestra” de várias lideranças da periferia, teve papel fundamental na vida de milhares de jovens e adultos da região e mostrou outros caminhos possíveis para a educação.
MUSICA QUE UNE E DIMINUI A VIOLENCIA E O ALIMENTO SAUDAVEL NA FAVELA
Nascido no Jardim Nakamura, no extremo sul de São Paulo, Claudinho nasceu músico. Seus primeiros instrumentos foram feitos de latas, pedaço de papelão e tampinhas de tubaína. Uma cadeira ou um pedaço de ferro viravam um pandeiro em suas mãos. Logo percebeu que a música era um importante instrumento para a paz. Com a banda Poesia Samba Soul, criada em 1988 ajudou a criar um campo de confiança para que as gangues de diferentes bairros deixassem suas rivalidades de lado. Esse movimento foi decisivo para acabar com a violência na região. O Instituto Favela da Paz, criado por ele, recebe pessoas do mundo todo para conhecer esse espaço regenerativo social, conversar sobre espiritualidade, empreendedorismo, música e energia sustentável de baixo custo e de alto impacto nas favelas.
Elem sonhava em construir uma mesa para que as pessoas pudessem se reunir e comer juntas. Assim nasce o Vegearte, projeto de alimentação vegetariana do Instituto Favela da Paz que mostra que os moradores da favela também podem ter uma dieta saudável. A iniciativa oferece cursos de gastronomia sem carne e com ingredientes acessíveis. O Vegearte possibilitou que mulheres da comunidade cozinhassem em eventos e tivessem uma atividade empreendedora carregada de significados e propósito. Dessa forma, o Vegearte entende que o comer é um ato que vai além da nutrição, mas que envolve amor e serviço ao outro. Os resíduos orgânicos da cozinha abastecem um biodigestor, que por sua vez, oferece energia limpa ao Vegearte, fechando o ciclo sustentável da casa.
SE CUROU PARA CURAR OUTRAS MULHERES
Educadora e feminista não mede esforços e não se sente intimidada para chegar em locais de risco e falar de um tema de extrema importância: a violência contra as mulheres. Nascida em São Miguel Paulista, poderia ser apenas mais uma mulher do extremo leste de São Paulo com uma forte história de violência doméstica. No entanto, com o projeto Café das Marias, grupo de mulheres para prevenção da violência, usa sua experiência de vida para ajudar outras mulheres na periferia a identificarem relacionamentos abusivos e a saírem de situação semelhante a que ela passou. Mais do que passar informações relevantes como serviços disponíveis, redes de apoio e direitos, o Café das Marias é um momento para estar entre amigas confiáveis e com tempo de qualidade para ser escutada. De forma itinerante, o grupo vai onde é preciso, seja em grupos religiosos, abrigos que recebem moradores de ruas, comunidades, casas de dependentes químicos, escolas e universidades. Seu sonho é desenhar a “universidade das mulheres”.
A proposta dessa jornada prevista para acontecer em fevereiro de 2020 é fazer uma imersão de duas semanas em Udaipur, Rajastão, com a Shikshantar e a Universidade Swaraj. Estas organizações propõe uma educação autodesenhada a partir do sonho de cada um, sem a figura de um líder, sem sala de aula e a partir de experiências práticas de pessoas que são apaixonadas pelo que fazem e trabalham pelo social e ecologia do planeta. Os líderes vão participar de dinâmicas e atividades e seguir um roteiro baseado no sentir, nos relacionamentos e nas trocas. Vão participar ainda de vivências em vilas tradicionais indianas, interagir com artistas, músicos e muito mais.
Alguns dos projetos que vamos interagir
Shikshantar: O nome em hindi significa “aprender vivendo e viver aprendendo.” O instituto recebe pessoas de todas as idades para experimentos em educação onde os participantes propõe seus temas de interesses e aprendem uns com os outros.
Swaraj University: Inspirada no conceito cunhado por Mahatma Gandhi “Swaraj”, que significa autogoverno ou harmonia do Eu, a universidade apoia programas de aprendizagem no qual os alunos passam por processos de desconstrução de conceitos pré-estabelecidos pela sociedade, escolhem seus líderes e desenham seus programas de aprendizagem.
Creative Adda: é uma escola numa favela em Delhi reconhecida por ter “alunos problemáticos” que foi transformada devido a um experimento em educação livre trazida pela Shikshantar.
Jail University: projeto realizado na cadeia municipal de Udaipur, onde a Swaraj University, desenvolve inúmeros projetos para que os internos, muitas vezes esquecidos pelo sistema, possam redescobrir seus talentos e potencialidades.
Udaipur, Cidade de Aprendizado: a Shikshantar reconhece que a aprendizagem pode acontecer das mais diversas formas e lugares e que toda pessoa pode ser um mestre, basta ser apaixonada pelo que faz e estar envolvida em ações ecológicas e sociais. Dessa forma, a cidade se torna uma escola sem muros.
Bianca Suyama é cofundadora do Articulação Sul, organização da sociedade civil que promove a cooperação entre países do Sul Global. É formada em Relações Internacionais e mestre em Gestão e Desenvolvimento Internacional pela London School of Economics and Political Science. Trabalhou para organizações nacionais, internacionais e governos locais, como orçamento participativo em São Paulo e CARE Internacional UK. Tem experiência em ambientes multiculturais em mais de 20 países na América Latina, África e Ásia. No entanto, suas maiores dádivas são a generosidade, desapego, capacidade de enxergar o novo e trabalhar pelo coletivo. Recentemente foi nomeada como diretora para América Latina da UniDiversidade das Kebradas.
Giselle Paulino é jornalista independente, mestre em desenvolvimento sustentável e viajóloga. Trabalhou nos principais jornais e revistas de São Paulo e organizações da sociedade civil. Mas foram suas viagens pelo mundo que trouxeram os maiores e mais significativos aprendizados para a vida. Morou na China e no sudeste asiático. Escreveu histórias de grandes líderes e iniciativas inspiradoras em países como China, Butão, Índia, Namíbia, Madagascar, Etiópia e Brasil. Desenvolve jornadas de (des)aprendizagem nestes países e também na periferia de São Paulo. Faz doutorado informal com Manish Jain e com os Mestres das Kebradas. Dedica-se a Reimaginar a Educação e a criar a UniDiversidade das Kebradas
Realização
Articulação Sul https://articulacaosul.org/home/
UniDiversidade das Kebradas www.unikebradas.com.br
GISELLE PAULINO DOS REIS DE OLIVEIRA ainda não publicou nenhuma notícia.
Este projeto inovador tem o objetivo de levar cinco líderes comunitários de São Paulo para troca de experiências na Índia sobre como criar uma universidade livre. Os mestres farão imersões com iniciativas e comunidades que reivindicam suas próprias formas de aprendizado e saberes como meios de encontrar respostas às crises ecológicas e sociais do planeta.
Tudo começou com a vinda ao Brasil do transformador social indiano Manish Jain para conhecer líderes comunitários da periferia de São Paulo em 2018. Manish Jain estudou em universidades ocidentais renomadas e trabalhou no sistema ONU. Foi quando percebeu que para realizar as mudanças necessárias era preciso honrar os valores e conhecimentos tradicionais. Há mais de 20 anos, Manish Jain lidera um movimento de educação que reconhece o aprendizado prático e os talentos transformadores de cada pessoa. É cofundador das Aliança de Ecoversities, rede de universidades livres que reúne mais de 100 iniciativas de universidades livres em mais de 40 países.
O encontro revelou o potencial de grandes líderes brasileiros, imbuídos de valores como compaixão, colaboração e generosidade e conectados com o propósito de servir à comunidade e ao meio ambiente. Usando instrumentos como arte, música e cozinha, eles improvisam com o que têm e transformam a realidade de muitos, apontando novos caminhos para a sociedade.
Surge o sonho da UniDiversidade das Kebradas, uma universidade livre pautada por valores sociais e ambientais, com espaço para aprendizado mútuo a partir de experiências reais e criativas. A UniKebradas considera o propósito de vida e os sonhos e reconhece os saberes de cada comunidade para as mudanças que queremos ver no mundo.
Agora é a vez dos líderes brasileiros realizarem uma imersão com Manish Jain na Índia. A partir dos projetos da Shikshantar e da Universidade Swaraj, em Udaipur, no Rajastão, os peregrinos brasileiros buscarão entender melhor como criar uma universidade livre, como desaprender antigos padrões e como apoiar jornadas de aprendizado autodesenhadas.
Na volta, a experiência será aplicada em suas comunidades. É um projeto de educação transformador, inovador e com grande potencial de ser replicado. Ao mesmo tempo, traz a diversidade para enriquecer as relações do Brasil com outros países do sul global.
ENGLISH: This amount ensures that two community leaders will go to India for a journey to share experiences with projects that have reclaimed their knowledge and ways of learning as a response to Planets social and ecological issues. This exchange is an essential part of building free universities on the outskirts of huge cities.
AMOR QUE TRANSFORMA COMUNIDADES
Instituto Nova União da Arte (Nua) e Escola De Baixo da Ponte, em São Miguel Paulista, ou Mederi, em Suzano, são muitos os legados desse líder comunitário. Figura carismática que saiu do Ceará em busca de uma vida melhor em São Paulo sem saber que era ele quem traria felicidade, cuidado e esperança para tantas pessoas. Esculpindo peças de madeira para que as crianças saíssem do lixo, ajudou a transformar um antigo lixão clandestino, num bairro educador. Seu amor, poder de escuta e devoção ajudou a diminuir a violência da região de Vila Nova União, que ganhou uma rica atmosfera comunitária. Enquanto o Instituto Nua se tornou um centro de educação e arte para jovem e adolescente no contraturno escolar, a Escola De Baixo da Ponte expande muros, apropria-se do espaço público e faz da rua o melhor lugar para viver. O projeto Mederi é começar tudo de novo na cidade de Suzano. Assim, transforma vidas. Não é a toa que muitos o chamam de "pai".
MESTRA DE TODOS OS MESTRES
Educadora da rede pública há 52 anos, esta dama serelepe das quebradas teve a ousadia de fazer uma escola aberta, democrática e inclusiva, num dos bairros considerados mais violentos do mundo, o Capão Redondo, onde nenhum funcionário queria mais trabalhar. Como? Tendo coragem de perguntar à comunidade o que eles esperavam de numa escola. Por meio de um processo profundo de escuta, entendeu que era preciso fazer um colégio sem sala de aula, carteiras e professores. E assim, foi feito. O atual Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) é reconhecida uma referência de Escola Transformadora. “Mestra” de várias lideranças da periferia, teve papel fundamental na vida de milhares de jovens e adultos da região e mostrou outros caminhos possíveis para a educação.
MUSICA QUE UNE E DIMINUI A VIOLENCIA E O ALIMENTO SAUDAVEL NA FAVELA
Nascido no Jardim Nakamura, no extremo sul de São Paulo, Claudinho nasceu músico. Seus primeiros instrumentos foram feitos de latas, pedaço de papelão e tampinhas de tubaína. Uma cadeira ou um pedaço de ferro viravam um pandeiro em suas mãos. Logo percebeu que a música era um importante instrumento para a paz. Com a banda Poesia Samba Soul, criada em 1988 ajudou a criar um campo de confiança para que as gangues de diferentes bairros deixassem suas rivalidades de lado. Esse movimento foi decisivo para acabar com a violência na região. O Instituto Favela da Paz, criado por ele, recebe pessoas do mundo todo para conhecer esse espaço regenerativo social, conversar sobre espiritualidade, empreendedorismo, música e energia sustentável de baixo custo e de alto impacto nas favelas.
Elem sonhava em construir uma mesa para que as pessoas pudessem se reunir e comer juntas. Assim nasce o Vegearte, projeto de alimentação vegetariana do Instituto Favela da Paz que mostra que os moradores da favela também podem ter uma dieta saudável. A iniciativa oferece cursos de gastronomia sem carne e com ingredientes acessíveis. O Vegearte possibilitou que mulheres da comunidade cozinhassem em eventos e tivessem uma atividade empreendedora carregada de significados e propósito. Dessa forma, o Vegearte entende que o comer é um ato que vai além da nutrição, mas que envolve amor e serviço ao outro. Os resíduos orgânicos da cozinha abastecem um biodigestor, que por sua vez, oferece energia limpa ao Vegearte, fechando o ciclo sustentável da casa.
SE CUROU PARA CURAR OUTRAS MULHERES
Educadora e feminista não mede esforços e não se sente intimidada para chegar em locais de risco e falar de um tema de extrema importância: a violência contra as mulheres. Nascida em São Miguel Paulista, poderia ser apenas mais uma mulher do extremo leste de São Paulo com uma forte história de violência doméstica. No entanto, com o projeto Café das Marias, grupo de mulheres para prevenção da violência, usa sua experiência de vida para ajudar outras mulheres na periferia a identificarem relacionamentos abusivos e a saírem de situação semelhante a que ela passou. Mais do que passar informações relevantes como serviços disponíveis, redes de apoio e direitos, o Café das Marias é um momento para estar entre amigas confiáveis e com tempo de qualidade para ser escutada. De forma itinerante, o grupo vai onde é preciso, seja em grupos religiosos, abrigos que recebem moradores de ruas, comunidades, casas de dependentes químicos, escolas e universidades. Seu sonho é desenhar a “universidade das mulheres”.
A proposta dessa jornada prevista para acontecer em fevereiro de 2020 é fazer uma imersão de duas semanas em Udaipur, Rajastão, com a Shikshantar e a Universidade Swaraj. Estas organizações propõe uma educação autodesenhada a partir do sonho de cada um, sem a figura de um líder, sem sala de aula e a partir de experiências práticas de pessoas que são apaixonadas pelo que fazem e trabalham pelo social e ecologia do planeta. Os líderes vão participar de dinâmicas e atividades e seguir um roteiro baseado no sentir, nos relacionamentos e nas trocas. Vão participar ainda de vivências em vilas tradicionais indianas, interagir com artistas, músicos e muito mais.
Alguns dos projetos que vamos interagir
Shikshantar: O nome em hindi significa “aprender vivendo e viver aprendendo.” O instituto recebe pessoas de todas as idades para experimentos em educação onde os participantes propõe seus temas de interesses e aprendem uns com os outros.
Swaraj University: Inspirada no conceito cunhado por Mahatma Gandhi “Swaraj”, que significa autogoverno ou harmonia do Eu, a universidade apoia programas de aprendizagem no qual os alunos passam por processos de desconstrução de conceitos pré-estabelecidos pela sociedade, escolhem seus líderes e desenham seus programas de aprendizagem.
Creative Adda: é uma escola numa favela em Delhi reconhecida por ter “alunos problemáticos” que foi transformada devido a um experimento em educação livre trazida pela Shikshantar.
Jail University: projeto realizado na cadeia municipal de Udaipur, onde a Swaraj University, desenvolve inúmeros projetos para que os internos, muitas vezes esquecidos pelo sistema, possam redescobrir seus talentos e potencialidades.
Udaipur, Cidade de Aprendizado: a Shikshantar reconhece que a aprendizagem pode acontecer das mais diversas formas e lugares e que toda pessoa pode ser um mestre, basta ser apaixonada pelo que faz e estar envolvida em ações ecológicas e sociais. Dessa forma, a cidade se torna uma escola sem muros.
Bianca Suyama é cofundadora do Articulação Sul, organização da sociedade civil que promove a cooperação entre países do Sul Global. É formada em Relações Internacionais e mestre em Gestão e Desenvolvimento Internacional pela London School of Economics and Political Science. Trabalhou para organizações nacionais, internacionais e governos locais, como orçamento participativo em São Paulo e CARE Internacional UK. Tem experiência em ambientes multiculturais em mais de 20 países na América Latina, África e Ásia. No entanto, suas maiores dádivas são a generosidade, desapego, capacidade de enxergar o novo e trabalhar pelo coletivo. Recentemente foi nomeada como diretora para América Latina da UniDiversidade das Kebradas.
Giselle Paulino é jornalista independente, mestre em desenvolvimento sustentável e viajóloga. Trabalhou nos principais jornais e revistas de São Paulo e organizações da sociedade civil. Mas foram suas viagens pelo mundo que trouxeram os maiores e mais significativos aprendizados para a vida. Morou na China e no sudeste asiático. Escreveu histórias de grandes líderes e iniciativas inspiradoras em países como China, Butão, Índia, Namíbia, Madagascar, Etiópia e Brasil. Desenvolve jornadas de (des)aprendizagem nestes países e também na periferia de São Paulo. Faz doutorado informal com Manish Jain e com os Mestres das Kebradas. Dedica-se a Reimaginar a Educação e a criar a UniDiversidade das Kebradas
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Articulação Sul https://articulacaosul.org/home/
UniDiversidade das Kebradas www.unikebradas.com.br