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Finalizada em 19/10/2023
Livro (DES)ENCONTROS DO AMOR, de  NICHOLAS SCHIAPPACASSE
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Edição e publicação do livro (DES)ENCONTROS DO AMOR - Me perco e me encontro nesta ciranda de sentimentos de NICHOLAS SCHIAPPACASSE | Toma Aí Um Poema
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O Livro

  • "(DES)ENCONTROS DO AMOR - Me perco e me encontro nesta ciranda de sentimentos" começou a ser escrito em 2019, enquanto Nicholas realizava um intercâmbio em Madrid. Este livro é o compilado de poesias escritas por essa mente criativa nestes últimos 4 anos e aqui é a oportunidade de levar uma abordagem diferente sobre poesias para outras pessoas e tornar os seus dias mais leves. Todo mundo conhece alguém que gosta de poesia, senão você! E se até Michel Temer tem um livro de poesias, por que Nicholas não pode ter o seu?"



 

O Autor

  • Nicholas Schiappacasse Cruz é natural de Campo Grande, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Atua como advogado na cidade de São Paulo, é voluntário de uma ONG de educação e gosta de ver situações por várias perspectivas e, de uma forma metafórica, eterniza-las na ponta da caneta".

JOciimO.jpg

 

 

Um Poema do Livro

 

CECI N'EST PAS UNE DÉCLARATION DE MON COEUR


De teus dedos,

Nasceram as palavras mais belas,

Para mim já escritas,

Trazidas,

Como eu em sua vida,

Poemas desesperados,

Gravados em folhas arrancadas do caderno,

Tingida por lágrimas de sangue invisíveis.


Ainda sobre as tuas palavras,

Elas me viram ao avesso,

Cortam como navalha,

E te juro,

Que são capazes de levar um coração inocente à morte prematura.


Eu as reli tanto,

Que tantas vezes me mataram,

Que tantas vezes eu morri,

Mas sigo aqui ressuscitando,

Até buscar todas as pistas,


Deixadas nas entrelinhas deste universo paralelo,

Descoberto apenas por uma pessoa antes de você.


Somos como o cachimbo de Magrite,

Contradizendo a realidade,

Evitando nomear o inominável,

Negando o que temos,

Negando que somos,

O que obviamente nós somos,

Um cachimbo.


Penso em você como a fumaça ao acende-lo,

Com os riscos evidentes que pode trazer,

E com os milissegundos de genuína felicidade,

Cada vez que toca os meus lábios,

Os segundos em que eu e a fumaça,

Nos tornamos um só.


Por isso quando amanheço com frio,

Acendo um cigarro na janela,

E esquento o meu rosto com o cigarro aceso,

Como quando me perguntavas,

Se eu queria dormir contigo ou sozinho,


E eu te segurava como fumaça em meus pulmões,

Até que nosso melhor sono nos encontrasse,

Sonhando acordado,

Sonhando dormindo.


Acordo do sono,

De volta à realidade,

O cigarro apagou,

O cigarro acabou.


Você me pergunta,

“[...] consigo escrever um poema num papel,

E se o guardo para mim mesma,

Na gaveta da minha mente,

Será que o poema foi feito?”.


Eu te respondo,

Se eu escrevo este poema de madrugada para você,

E não abro completamente meu peito,

Para que veja o que o que escorre,

Por trás de meus olhos,

E se esconde em meu coração,

A cada vez que te vejo,


Será que posso chama-lo de um poema?

Se eu escrevo este poema de madrugada,

Sem que te dissesse que gosto,

Quando diz que gostas de mim sob à minha cama,

Com teus pés descalços,

Entre os meus com meias,

Com teus beijos de indecisão,

Que me buscam quando você se permite,

Afogar-se nos meus olhos,

Com meus abraços de decisão,

Que te buscam para perto de mim,

Para que fiquemos tão próximos,

Que a minha blusa emprestada,

Amanheceria o cheiro de nós dois,

Será que eu estaria vivo?


Se te escrevo este poema de madrugada,

Sem que te dizer que vivo intensamente o que temos,

Mas não me iludo,

Pois os cigarros não são infinitos,

E sei que uma hora terei que parar de fumar,

E cachimbos não são cachimbos

Será que o óbvio precisaria ser dito?


Se te escrevo nesta madrugada,

Que já se torna dia,

E não te dissesse que sei que sou uma das tuas decisões,

Que decidistes não tomar,

E que sei que no universo paralelo,

Em que o tempo passa rápido e lentamente ao mesmo tempo,

Forma-se um grito lentamente em minha garganta,

Que em pouco tempo transbordaria em notas de amor

Será que eu teria coragem de olhar nos teus olhos novamente?


Tic tac,

O tempo passa rápido e lentamente,

O final mais lamentável de todos se aproxima a passos largos,

Quantos finais de semanas ainda teremos?

Quantos finais de semanas serão necessária para que vejas,

Que o percurso vale mais do que o destino?

Quantos finais de semana serão necessários para eu te esquecer,

Quando o último cigarro apagar?



 

O Toma Aí Um Poema

 

O Toma Aí Um Poema é um projeto potente de leitura e divulgação de poesia lusófona. Começou em 2020 como podcast, depois virou revista literária interativa e hoje é uma editora preocupada com a emancipação dos autores. É considerado um dos projetos literários mais inovadores da atualidade e soma resultados incríveis:

 

1k+ autores lidos |   1k+ poetas publicados.    | 1 milhão de players

 

Orçamento - 50 exemplares (2300 Reais)

 

Impressão Gráfica | 600,00

Material de envio e fretes | 600,00

Serviços Editoriais | 600,00

Registros, solicitações, taxas | 400,00

Margem de segurança | 100,00


 

Contato

 

contato@tomaaiumpoema.com.br

@tomaaiumpoema

 


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