FEIRA DE ÓRGÃOS, de Jamesson Buarque
O livro de Jamesson Buarque está em pré-venda pela Ofícios Terrestres Edições
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leia um trecho do livro:

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*imagem de Tarsilla Couto de Brito

“Depois da extinção da feira de órgãos, apesar de o setor Nova Esperança ter o mesmo nome que tinha, a população local passou a cham­ar o setor de Tia Laudelina, em homenagem a uma senhora que puxou uma barricada de gente negra contra milícias brancas caçadoras de órgãos pra tráfico numa noite de madrugada adentro de cinco anos antes do tempo em que Ayana, Aína e Alika estavam. No final do enfrentamento, a barricada negra conseguiu repelir as milícias brancas, mas Tia Laudelina, que era uma preta de setenta e seis anos chamada de Laudelina Campos de Melo, foi encontrada morta com um tiro no meio da testa. A gente branca das milícias costumava acertar tiro no meio da testa de gente negra a fim de capturar o corpo pra extirpar os órgãos. Mas esse tipo de estratégia somente se dava em situação de ação rápida pra extirpar os órgãos úteis pra venda. No caso de Tia Laudelina, não deu certo. Um branco a acertou na testa com um tiro, mas a milícia branca em combate com a gente negra do setor Nova Esperança não conseguiu capturar o corpo dela pra extirpar os órgãos.”

 

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sobre o autor:

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*foto por Amanda Shelps

JAMESSON BUARQUE é poeta, autor de os delírios (1998, independente), Novíssimo testamento (2004, Editora da UFG), outra troia (2010, artepaubrasil), Pluviário Perpétuo (2011, PUC/GO e Kelps), Meditações (2015, martelo casa editorial), Observações  (2017, Ateliê de Linotipos da UFG), À Moda de 22 (com Thaise Monteiro, 2021, Patuá) e Coisas que máquinas não podem fazer (com Tarsilla Couto de Brito, 2021, Caravana), além de poemas em periódicos e coletâneas. Também é ficcionista, autor dos contos “Aurora do Novo Mundo” (Cidade sombria, MMarte, 2018) e “A revolta das carpas” (Cidade infundada, martelo casa editorial, 2022). Escreveu os romances Feira de órgãos, Céu de cachaça e Fogo-forro, dentre outros. Ganhou o Prêmio Vertentes da UFG (2002), a bolsa de criação literária da Fundação Nacional de Arte (2009), o Prêmio Lacordaire Vieira da UBE/GO, o Prêmio Goyazes – Leodegária de Jesus da Academia Goiana de Letras, pelo conjunto da obra (2014), e o Tributo ao Poeta da Biblioteca Nacional de Brasília, também pelo conjunto da obra (2017) e a bolsa de criação literária do Ministério da Cultura com Thaise Monteiro (2018). É professor de Teoria, Crítica e Ensino de Literatura da UFG, de onde é o diretor da Faculdade de Letras, e trabalha com ensino de escrita criativa desde 2009, ministrando oficinas, cursos e disciplinas, pela UFG e outras instituições ou órgãos (a exemplo do IPHAN e da UBE/GO). É Pernambugoiano. Nascido em Recife, Pernambuco, vive em Goiânia, Goiás, desde 6 de fevereiro de 2001, vinculado à UFG desde que chegou à capital goiana. É professor de Escrita Criativa há quinze anos, autor de Estudos de Criação Poética (UFG, 2021) e Produção do Poema (UFG, 2024).

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