SOBRE O LIVRO

O livro aborda temas muito relevantes. A inclusão de uma princesa com microcefalia tem como objetivo, promover representatividade, principalmente na visão de outras crianças que conviverão com crianças que têm microcefalia. Foram mais de 2 mil casos registrados só no ano passado. O livro mostra um conflito gerado pelas diferenças e a solução sugerida pela princesa é obtida pela ideia de igualdade e amor ao próximo.

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ENTREGA DAS RECOMPENSAS

- Agradecimento: Seu nome estará impresso na primeira tiragem do livro (500, 1.000 ou 2.000 exemplares, dependendo da meta alcançada) na sessão de agradecimentos.

- e-Book (livro em PDF): Você receberá por e-mail. Envio até o dia 12 de Junho de 2017.

- Livros, postais e quadros: Você receberá pelo correio. Postagem até o dia 12 de Junho de 2017. Frete já incluso na sua colaboração.

- Livros presente: Cada livro que sair da sua doação para uma criança, levará o seu nome e uma mensagem padrão. Frete já incluso na sua colaboração.

METAS

Preparamos 4 metas diferentes. Ao alcançar cada uma delas, temos melhorias significantes no lançamento do livro e quem sai ganhando são os colaboradores e todas as crianças que receberão o livro.

META 1 - Livro simples: R$ 7.260,00 - Impressão de 500 livros (24 páginas), sendo até 240 livros para recompensas desta campanha e ações sociais. Nessa meta, teremos o livro no tamanho 20x20cm e capa simples.

META 2 - Maior e mais bonito: R$ 10.230,00 - Impressão de 1.000 livros (24 páginas), 25x25cm, capa com verniz localizado, sendo até 350 livros para recompensas desta campanha, ações sociais e brindes em feiras literárias.

META 3 - Material de divulgação: R$ 11.820,00 - Igual a meta 2 + PRODUÇÃO DE MATERIAL DE DIVULGAÇÃO: MARCADORES DE PÁGINA E COROAS DE PAPEL PARA AÇÕES EM FEIRAS.

META 4 - O dobro de livros doados: R$ 16.290,00 - Impressão de 2.000 livros. A cada livro comprado por um benfeitor, nós doaremos outro para um aluno de creches municipais do Rio de Janeiro.

O QUE FAREMOS AO ALCANÇAR AS METAS?

- Impressão dos livros na gráfica / editora.

- Produção das recompensas (livros e quadros).

- Comercialização do livro pela fanpage fb.me/acoroadaprincesa e em livrarias parceiras.

TRECHO DA HISTÓRIA

Era dia de festa no reino. O rei e a rainha estavam muito felizes porque finalmente havia chegado o dia do aniversário de doze anos da sua filha Vitória e de acordo com a tradição, seria nessa festa que ela finalmente receberia a coroa real, se tornando assim uma verdadeira princesa.

Vitória acordou eufórica porque: 
1 – Era o seu aniversário;
2 – O seu cabelo estava lindo antes mesmo de pentear;
3 – Ela finalmente receberia a tão sonhada coroa de princesa.

 
Sua mãe sempre lhe contava histórias do tempo em que ela usava a mesma coroa, antes de se tornar rainha. Falava que era uma coroa muito valiosa, feita com ouro e pedras preciosas coloridas. Ela sempre dizia que só com o preço que a coroa valia, daria para comprar as casas de todas as pessoas que moravam no reino.    
  
Vitória passou boa parte dos seus onze anos, trezentos e sessenta e quatro dias e oito horas de vida, pensando em como seria a sonhada coroa. Ela imaginava que a coroa devia brilhar tanto que seria capaz de iluminar até fora das terras do reino.  
A mamãe rainha sempre a interrompia.   
– Não é bem assim, filha. É só uma coroa brilhante e muito bonita, mas não reflete tanto a luz assim.  
Vitória era uma menina muito sonhadora. Sempre que ouvia uma história sobre alguma coisa, imaginava milhões de possibilidades. O papai rei, por sua vez, não gostava que a filha sonhasse demais.  
– Um dia você vai cuidar de todo o reino – ele dizia – como acha que vão respeitar você se for uma rainha que sonha acordada o tempo todo?  
Vitória não entendia como aquilo poderia ser algo ruim. Usar a imaginação é a melhor coisa que existe! Por isso ela continuava a sonhar, inclusive com a coroa de ouro e brilhantes.   
  
A noite foi chegando e com ela, os convidados. Eram reis, rainhas, príncipes e princesas de muitos outros reinos. Todos queriam conhecer a nova princesa Vitória. Mas ela ainda estava terminando de se arrumar com a ajuda da mamãe rainha.  
– Mãe, a Alice vem?  
– Filha, infelizmente a Alice não pode vir nessa festa. É uma festa só para famílias reais.  
– E a família da Alice não é de verdade? – Vitória perguntou confusa.  
– Não, filha... – a mamãe rainha riu – são famílias reais porque pertencem à realeza. Famílias de reis e rainhas, como a nossa.  
– Mas o pai da Alice trabalha no castelo – Vitória insistiu – E a senhora mesmo diz que é ele que deixa o castelo sempre limpo e bonito. Mesmo assim ela não pode vir? Ela é minha melhor amiga e eu queria tanto que ela me visse ganhando a coroa.  
– Filha, você está certa, mas regras são regras. As meninas que estão aqui para verem sua coroação, são todas princesas.  
– A Alice vai fazer oito anos! – lembrou Vitória – E se eu também não for convidada para a festa dela?  
– A Alice vai te convidar para a festa dela, Vitória. Fique tranquila. 
A mamãe rainha tentava acalma-la o tempo todo, mas Vitória ainda estava chateada. Não entendia muito bem porque a Alice não podia entrar na festa.   
Assim que terminou de vestir a roupa, Vitória se preparou para descer ao salão da cerimônia.

Havia muitos convidados esperando para vê-la e, quando ela apareceu na escada, todos aplaudiram. Vitória ficou feliz e com muita vergonha de ver todo mundo olhando para ela, mas fez como a mamãe rainha a ensinou: Sorriu sem parar e deu "tchauzinho" para os convidados.

Quando chegou na frente dos tronos, o papai rei começou o discurso de coroação. Ele falava um monte de coisa que devia ser importante, mas Vitória estava tão nervosa que só conseguia ouvir "blá blá blá blá".
Depois de muito "blá blá blá", todos aplaudiram e dois moços que trabalhavam no castelo trouxeram um baú de madeira onde estava guardada a coroa desde que sua mãe se tornou rainha. A mesma coroa também foi usada pela sua avó, bisavó e por todas que vieram antes delas, até sua tataratataratataratataravó. E isso queria dizer muitas avós de distância.

Quando abriram a caixa e Vitória olhou para a coroa, ficou encantada. Era mais linda do que ela havia imaginado. Não tão brilhante como pensou, mas muito linda, com diamantes e pedras coloridas. Vitória estava tão nervosa que quase não conseguia ficar parada em pé. Tremia do dedinho do pé até a ponta do cabelo. A mamãe rainha pegou a coroa e se preparou para colocar na cabeça da Vitória.

Foi quando algo inesperado aconteceu. A coroa desceu direto e tapou os olhos dela. Vitória ficou sem ver nada, mas conseguiu ouvir as pessoas comentando sobre o que estava acontecendo.
“Como podia aquilo? A coroa não caber na cabeça da princesa? ”
Rapidamente o rei tirou a coroa da cabeça dela e pediu que todos os convidados fossem para as varandas do Castelo até que eles resolvessem o problema.
A mamãe rainha estava nervosa e chateada por não ter previsto aquilo, afinal, todos sabiam que Vitória tinha microcefalia. – Microcefaquê? – Vitória nunca conseguia falar esse nome direito, mas sempre soube que foi por causa disso que ela nasceu com a cabeça um pouco menor na parte de cima e por isso a coroa acabou ficando grande demais.
O papai rei não sabia o que fazer.
– Como pode isso? Como teremos uma princesa sem coroa? Isso não é possível.

Naquele momento, três princesas que estavam na festa, pediram para falar com a Vitória.
A primeira que falou, era uma princesa muito alta e magrinha.
– Oi Vitória. Eu sou a princesa Fernanda. No dia da minha coroação eu tive um problema muito parecido. No reino de onde eu venho, temos a tradição de usar o vestido real na festa de coroação e o vestido que foi da minha mãe e da minha avó, ficou muito curto em mim, mas rapidamente minha mãe pediu ao costureiro do Castelo que fizesse uma adaptação e deu tudo certo.
Logo a segunda princesa contou sua história.
– Me chamo princesa Renata e o meu problema foi minha voz. No reino onde eu moro, todas as antigas princesas, cantavam a canção real na noite de coroação. Quando chegou na minha vez eu não consegui cantar direito. Depois de muito pensar, mudamos a tradição para dança. E eu sei dançar muito bem.
A terceira princesa também tinha algo a falar.
– Eu sou a princesa Amanda. No meu caso o problema foi mais para baixo. Tenho pernas muito grossinhas e a tradição da botinha real quase me fez desistir de ser princesa, pois o cano da bota ficava apertado na minha perna, mas o sapateiro do reino rapidamente tirou essa parte e a bota passou a ser um sapato. Todos adoraram.

** O restante da história e a linda solução encontrada pela Vitória para sua coroação, você vai poder ler no livro finalizado. Para recebê-lo na sua casa, colabore com o nosso projeto (=

Muito obrigado por chegar até aqui!