Campanha não financiada
Finalizada em 13/07/2024
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Campanha de Solidariedade aos catadores do Rio Grande do Sul
Renda emergencial para os catadores e catadoras afetados pelas enchentes na região metropolitana de Porto Alegre e Vale do Sinos
Campanha de Solidariedade aos catadores do Rio Grande do Sul
Renda emergencial para os catadores e catadoras afetados pelas enchentes na região metropolitana de Porto Alegre e Vale do Sinos
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Passados mais de 40 dias da tragédia climática no Rio Grande do Sul, a campanha divulgou um levantamento preliminar sobre os impactos das enchentes recentes nas cooperativas de catadores no Rio Grande do Sul.

A relação aponta 22 cooperativas que foram diretamente afetadas pelas inundações. De acordo com os dados preliminares, as perdas incluem 18 caminhões, 30 prensas, 11 esteiras ou mesas de triagem, 2 empilhadeiras, 2.900 bigbags, 100 bombonas e cestos, 6 computadores e impressoras, 14 elevadores de carga ou paleteiras, 4 balanças plataforma, 17 balanças digitais, além dos equipamentos de cozinha e moveis de escritório.

O cadastramento de catadores afetados diretamente e indiretamente, realizado por equipes do MNCR e da ANCAT, revelou ainda os prejuízos em infraestrutura e ferramentas de trabalho. Segundo o levantamento, as cooperativas também necessitam de reparos nas redes elétricas, conserto de telhados, conserto de pisos, assim como EPI (Equipamentos de proteção individual) e carrinhos de coleta. Um dos galpões foi completamente destruído e dois galpões ainda estão sem acesso para mensurar as perdas.

A recuperação das cooperativas é essencial não apenas para os catadores, mas também para a sustentabilidade ambiental, uma vez que o trabalho dos catadores e das cooperativas é fundamental para a recuperação de embalagens e a gestão de resíduos sólidos no estado.

 

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O Brasil acompanha o martírio sofrido pelo Rio Grande do Sul, atingido por fortes chuvas e enchentes geradas por esse evento climático extremo. Cidades inteiras foram devastadas e no meio deste desastre estão milhares de catadores e catadoras do Estado, mas principalmente na região metropolitana de Porto Alegre e do Vale dos Sinos.

 

Apesar de atuarem todos os dias na mitigação dos impactos ambientais, coletando, separando e devolvendo corretamente toneladas de resíduos sólidos para suas fontes, os catadores cooperados e autônomos são trabalhadores e trabalhadoras invisíveis, que vivem uma dura realidade econômica e social. Essas pessoas agora tiveram suas vidas traumaticamente interferidas pelas águas e o descaso do poder público e da sociedade.

Muitos tiveram suas moradias e organizações de reciclagem afetadas, perderam seu instrumento de coleta e bens materiais principais. A renda de catadoras e catadores vem principalmente do material vendido. Não há salário fixo, tudo é baseado na produção. Portanto, quando ficam incapacitados de trabalhar voltam à estaca zero, sem qualquer renda ou segurança.

 

São milhares de catadoras e catadores impactados diretamente, deslocados de suas casas e com espaços de trabalho alagados. Há também famílias de catadoras e catadores atingidos indiretamente, seja por ter o trabalho e acesso a cidade interrompido com quedas de pontes e bloqueio de estrada, ou pela interrupção do mercado comprador e geradores de resíduos. Toda a categoria já sofria um crise sem precedentes com a quedas de preços dos recicláveis, com isso a vulnerabilidade é muito maior.

 

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Diante desta realidade, uma rede colaborativa foi formada para esta campanha emergencial de apoio e solidariedade em prol dessa categoria profissional que todos os dias ajuda a mitigar a emergência climática à que estão sendo submetidos neste momento.
 

A Campanha de Solidariedade montou um plano de ação, que visa ajuda emergencial:

 

Etapa Inicial - Emergência

- Pagamento de renda mínima por no mínimo 3 meses.


- Entrega de vale-alimentação pelo mesmo período.

 - Compra e distribuição de kits de higiene pessoal para (mulheres, homens e crianças).


A segunda etapa da Campanha visa a reestruturação e retomada produtiva dos catadores:

- Levantamento da situação das estruturas e equipamentos atingidos.


- Análise e dimensionamento dos investimentos necessários e um plano para a aplicação dos recursos.


- Recuperação física das cooperativas.

 - Recuperação de instrumentos de trabalho e cadeia produtiva de catadores associados e autônomos/informais.

 

A rede colaborativa está aberta para novos parceiros! Todos os valores recebidos pelos colaboradores serão destinados à Campanha de Solidariedade aos Catadores e Catadoras do Rio Grande do Sul.


 

Contamos com o seu apoio! Juntos somos mais fortes!

 

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Rede Colaborativa


Associação Nacional dos catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (ANCAT)
Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR)

União Nacional de Catadores e Catadoras de Material Recicláveis (Unicatadores)

International Alliance of Waste Pickers/ Aliança Internacional de Catadores (IAWP)
Pimp My Carroça

Frente parlamentar dos Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (FRECATA)

Observatório da Reciclagem Inclusiva e Solidária (ORIS)
Aliança Resíduo Zero Brasil (ARZB)

Unicopas (União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias)

Fundação Avina

Oceana Brasil