O PROJETO:

Um sonho de 4 anos de muita dedicação e determinação - praticamente um sonho Olímpico!

Tudo iniciou com uma paixão imensa da atriz Nina Vogel pelas obras do pintor francês Toulouse-Lautrec (1864-1901). Essa paixão virou pesquisa acadêmica em 2012, que se estendeu pelos últimos 4 anos e teve passagem pela França e pelo Chile (com apoio do Instituto Grupo Pão de Açúcar) e se transformou no Projeto Lautrec, que é formado de 3 etapas:  uma performance da atriz com a marionete do pintor + a peça teatral em homenagem ao pintor + uma exposição com reprodução das obras dele, autorizada pelo Museu Toulouse-Lautrec na França. 

Desde março de 2016, o projeto foi convidado para fazer parte da  Incubadora de Projetos Sim!Cultura, dirigida por Daniele Sampaio com sede em Campinas. A partir daí uma equipe de peso foi formada, com a direção de Marcelo Lazzaratto e a dramaturgia de Isa Kopelman. Agora estamos prestes a concretizar a segunda etapa do projeto: a montagem da peça teatral Uma Noite com Lautrec!  Esta etapa é a parte mais complexa e a qual exige mais recursos, tempo e dedicação. Por isso, para que ela se realize optamos pelo financiamento coletivo e contamos com o seu apoio!

Por que escolhemos o processo colaborativo para realizar esta etapa do projeto?

Porque acreditamos em um mundo onde juntos somos mais fortes e podemos ir mais longe! A Benfeitoria é uma plataforma que permite e organiza este processo de maneira clara, simples e prática.

Agora precisamos lembrar  que aqui  É TUDO OU NADA! Temos apenas 2 meses! Se não conseguirmos completar a meta mínima, os valores serão devolvidos aos apoiadores. Mas é claro que não vamos deixar que isso aconteça, afinal 4 anos de tanto trabalho, dedicação e determinação nos tornaram praticamente competidores olímpicos!

A meta mínima estipulada em 25 mil reais será revertida para o pagamento integral dos cachês da equipe de criação, que segue abaixo:

SINOPSE DA PEÇA:

A montagem traz recortes da vida do pintor francês Henri de Toulouse-Lautrec e de quatro mulheres que figuram suas obras e tornaram-se ícones mundiais do modernismo e da liberdade feminina nas artes. A trilha sonora costura a narrativa e o espetáculo conta ainda com uma marionete em escala humana do pintor, navegando entre os universos teatral, circense e da dança, por meio de cada uma das personagens.

EQUIPE DE CRIAÇÃO:

Direção: Marcelo Lazzarato

Dramaturgia: Isa Kopelman

Preparação Corporal: Cora Laszlo

Preparação Vocal: Maestro Bruno Roccella

Atuação: Nina Vogel

Figurinos: Marichilene Artisevskis

Cenário e confecção dos bonecos: Nina Vogel

Produção: Daniele Sampaio / SIM! Cultura

DIRETOR

MARCELO LAZZARATTO

Ator e diretor formado pelo Departamento de Artes Cênicas da ECA – USP, é Prof. Doutor em Interpretação e Direção Teatral e Chefe do Departamento de Artes Cênicas da UNICAMP.

Em 2000 cria a Cia. Elevador de Teatro Panorâmico, na qual exerce a função de diretor artístico, tendo realizado, entre outros, os espetáculos: “A Ilha Desconhecida”, adaptação da obra de José Saramago, “Loucura”, compilação de textos a respeito do tema; “A hora em que não sabíamos nada uns dos outros”, de Peter Handke; o espetáculo processual “Amor de Improviso”; “Peça de Elevador”, de Cássio Pires indicada ao Prêmio Shell 2006 por Melhor Figurino; “Ponto Zero”, a partir da obra de Salinger, Kerouac e Godard, “Eu estava em minha casa e esperava que a chuva chegasse”, de Jean-Luc Lagarce, “Do Jeito que Você Gosta”, de William Shakespeare, indicada ao  Prêmio Shell – 2011 e “Ifigênia”, de Cássio Pires, adaptação do original de Eurípedes, indicada ao Prêmio Shell - 2012 como melhor iluminação e vencedora do Prêmio Myriam Muniz – Circulação 2013. Em 2014 “O Jardim das Cerejeiras”, de Anton Tchekhov indicada ao Prêmio Aplauso Brasil como Melhor Espetáculo de Grupo, Melhor Direção, Melhor Cenografia, Melhor Figurino, Melhor Ator Coadjuvante.

Também como diretor encenou, entre outras, “Cartas Libanesas”, de José Eduardo Vendramini indicado ao Premio Shell 2016 de melhor autor; “Maldito Benfício”, de Leonardo Cortez indicada ao Premio Shell, 2015 de Melhor Autor e Melhor Cenografia e ao Premio APCA 2015; “Ricardo III”, de William Shakespeare, vencedora do Prêmio Shell 2014 por Melhor Ator e do Prêmio Aplauso Brasil 2013 por Melhor Trilha Original  e indicada a Melhor Atuação e Melhor Cenografia; “A Tempestade”, de William Shakespeare; “A Tragédia de Romeu e Julieta”, de William Shakespeare vencedora do Prémio Femsa 2010 de Melhor Produção; “Eldorado”, de Santiago Serrano, indicada ao Prêmio Shell 2009 de melhor ator; “O Homem a Besta e Virtude”, de Luigi Pirandello, indicada ao Prêmio Shell 2008 de melhor Cenário e Figurino; “A Entrevista”, de Samir Yazbek indicada ao Prêmio Shell 2005 de melhor atriz; “Esperando Godot”, de Samuel Beckett; “Chuva Pasmada”, adaptação de Cássio Pires da obra homônima de Mia Couto; “Terror e Miséria no 3º Reich”, de Bertolt Brecht, “Pai”, de Cristina Mutarelli, “O Rei dos Urubus” e “Rua do Medo”, de Leo Cortez; “Mal Necessário”, de Cássio Pires; “Enamorados”, adaptação de “Fragmentos de um Discurso Amoroso”, de Roland Barthes; “Noite de Reis” de William Shakespeare; “Comédia da Vaidade”, de Elias Canetti; “O Sonho”, de August Strindberg; “As Feiticeiras de Salém”, de Arthur Miller; “Intersecções: Peças Curtas de Harold Pinter”; e “A Morta”, de Oswald de Andrade. Durante dez anos integrou a Cia. Razões Inversas sob direção de Marcio Aurélio onde participou como ator, entre outros, dos espetáculos: “A Bilha Quebrada”, de Kleist, “Senhorita Else”, de Schnitzler, “Maligno Baal o Associal”, de Brecht e “A Arte de Comédia”, de Eduardo de Filippo. E agora em 2015, em “Filoctetes”, de Heiner Müller.

No ano de 2004, junto com a Boa Companhia de Campinas, atuou em “Josefina, a Cantora”, de Franz Kafka e em 2009 e 2010 atuou em “Tragicomédia de um Homem Misógino”, de Evaldo Mocarzel. Como Iluminador: “O Jardim das Cerejeiras”, “Cartas Libanesas”, “Ilhada em Mim”, “O Livro da Grande Desordem e da Infinita Coerência”, “Maldito Beneficio”, “O Belo Indiferente”, “Do Jeito que Você Gosta”, “Estranho Familiar”, “Tragicomédia de um Homem Misógino”, “Chuva Pasmada”, “Eldorado”, “Eu estava em minha casa e esperava que a chuva chegasse”, “Amor de Improviso”, “A Tragédia de Romeu e Julieta”, “O Homem, a Besta e a Virtude”, “A Entrevista”, entre outros.

NINA VOGEL

Atriz e marionetista

Artista polivalente, Nina Vogel tem no canto lírico e piano clássico sua primeira formação. Mais tarde, formou-se atriz pela Escola Superior de Artes Célia Helena (ESACH) em São Paulo, para então especializar-se na arte da marionete no “Laboratório PlanB” dirigido pela marionetista russa Natacha Belova no Centro Cultural Arteduca (Santiago do Chile). Participou da peça “Icaro” do diretor, clown e autor suíço Daniele Finzi Pasca, diretor da Compagnia Finzi Pasca (2012); assim como também foi dirigida por diretores como Eduardo Okamoto, Guilherme Sant’Anna e Dagoberto Feliz no Brasil entre 2011 e 2012. Participou de estágios internacionais dirigidos pelos atores do Théâtre du Soleil Eve Doe-Bruce e Jean-Jacques Lemêtre (2013); Sarkis Tcheumlekedjian, diretor da Compagnie Premier Acte de Lyon; Katharine Spalder, co-diretora da Compagnie Pierre Barayre de Paris (2013-2014) e do diretor indiano Anirudh Nair para o People’s Palace Projects (2014). Em 2012 começou uma pesquisa sobre a vida e obra de Henri de Toulouse-Lautrec, como objeto de pesquisa de seu TCC, sob a direção de Bete Dorgam, vice- diretora da Escola de Artes Dramáticas da Universidade de São Paulo (USP). Tendo sido intérprete de língua francesa pela Embaixada da França em São Paulo, viajou para a França em 2013 ampliando sua pesquisa ao Musée Toulouse-Lautrec, situado em Albi. Em 2014 foi selecionada para participar de uma Residência artística de 2 meses em Santiago do Chile, que culminou na criação de uma marionete do pintor francês, a qual terá em breve sua estreia na peça intitulada “Uma Noite com Lautrec”. Em 2016, sua performance com a marionete foi apresentada no XII Feverestival de Campinas e também recentemente selecionada para o Festival de Cenas Curtas do metrô de São Paulo, privilegiando assim o grande público.

Criada em janeiro de 2013, a SIM! Cultura tem como fundadora a produtora cultural Daniele Sampaio - Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP, pesquisadora de Políticas Culturais pela Fundação Casa de Rui Barbosa (instituição pública federal vinculada ao Ministério da Cultura) e mestranda em Artes da Cena também pela UNICAMP. Desde 2006, a produtora responde pela produção dos trabalhos do ator Eduardo Okamoto, abarcando espetáculos, mostras, oficinas e projetos nos âmbito nacional e internacional (Suíça, Alemanha, Espanha, Kosovo, Marrocos, Escócia, Polônia). Desde 2008, aprovou diversos projetos em editais culturais. Ministra cursos de “Produção eGestão para as Artes Cênicas” e presta consultoria em produção e gestão de projetos culturais para artistas e coletivos cênicos.  Interessada em fomentar o trabalho de jovens artistas, A SIM! Cultura criou em 2015 a plataforma “Incubadora de Projetos”, a qual desenvolve um plano de ação com o objetivo de localizar a trajetória artística do parceiro e tornar sua produção autônoma. Em 2016, a produtora inicia uma parceria com o curador e produtor Celso Curi na produção de projetos internacionais.

Desde 2015, a SIM! Cultura realiza workshops com artistas convidados na sua sede na cidade de Campinas.