[PA]Covid-19: Rede Solidária na Amazônia
Comunicação, intercâmbio e mobilização social fortalecendo ações de solidariedade da Central de Movimentos Populares na Amazônia.
Projeto por: Paulo Ruben Nascimento Cohen
Paulo Ruben Nascimento Cohen

Já foi feito um levantamento das ações que estão sendo realizadas em cada comunidade e a primeira ação da iniciativa “Covid-19: Rede Solidária na Amazônia” será disponibilizar recursos para incrementá-las. Assim, em alguns lugares serão compradas mais cestas básicas e kits de higiene, em outros o recurso será para o combustível dos carros que fazem a distribuição, e em outros para compra de materiais para produção de máscaras por parceiros voluntários, além da compra de produtos de higiene para as pessoas que estão fazendo o trabalho de distribuição nas comunidades.
Em paralelo será reforçada a comunicação e articulação entre as pessoas que lideram as ações já em curso, de forma que possam trocar ideias para lidar com seus desafios, identificar e mobilizar novos parceiros, além de construir propostas para sensibilizar a sociedade em geral e assim conseguir ampliar e qualificar o alcance da iniciativa. Nesse sentido, o recurso arrecadado possibilitará que a coordenação tenha apoio para realizar as atividades regulares de comunicação e articulação (reuniões, produção de boletins e propostas para parceiros, pesquisas e levantamento de dados, etc), e que se conte também com apoio para produzir materiais de captação (designer, recursos para impressão de materiais, etc.), além do extremamente necessário reforço do acesso a internet e impulsionamento de materiais criados para redes sociais.
A rede de contatos das CMPs na região amazônica será essencial para o sucesso da iniciativa. Ela inclui as redes sociais além das articulações com outros atores como sindicatos, movimentos populares, OSCs, partidos e lideranças políticas, integrantes de conselhos de políticas públicas, além de órgãos públicos, mídias locais e rádios comunitárias.
Paulo Cohen participou do movimento de jovens das comunidades de base em Belém e da fundação da Central de Movimentos Populares (CMP), em 1993, organização presente em 16 estados. Hoje, ele integra a coordenação estadual e nacional da CMP e como seu representante participou da criação do Fórum Nacional da Reforma Urbana (sociedade civil debatendo e incidindo sobre a elaboração das políticas urbanas) e foi conselheiro do Conselho Nacional das Cidades por 8 anos. Mora há mais de 50 anos no segundo bairro mais populoso de Belém – Pedreira, que tem o índice mais alto de mortes por Coronavírus no Pará. Como liderança da CMP, atua em 10 municípios e neles estabelece uma relação de construção de cidadania, valores, respeito, construção de luta e resistência.
Além do Pará, hoje a CMP está presente também no Acre, Amazonas, Rondônia e Tocantins. Os desafios enfrentados se referem a dificuldade de deslocamento na região (estradas esburacadas ou acesso fluvial) e a grande diversidade de lutas dos movimentos filiados (direitos humanos, reforma urbana, questões raciais e de gênero, portadores de deficiência, hanseníase, entre outras). Na região a CMP tem mais de 20 anos de luta pelas políticas urbanas e de saúde, estando presente em cerca de 30 bairros e municípios e conhecendo profundamente as populações e suas condições de vida. O fortalecimento de sua atuação em rede na Amazônia permitirá chegar aos mais afetados pela pandemia COVID-19.
As populações foco desta iniciativa estão nas periferias das capitais do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins. Elas são as mais vulneráveis ao contágio da COVID-19, em sua maioria pessoas negras, trabalhadoras informais (1/2 a 1 1/2 SM) que vivem em moradias inadequadas, sem saneamento básico nem serviços de saúde e assistência social ou acesso a cultura. Outros são ribeirinhos, quilombolas e indígenas atingidos pelos megaprojetos de infraestrutura e exploração mineral na região. A iniciativa tem potencial para impactar diretamente 27.500 pessoas e 44.700 indiretamente, pois o esforço será para que as ações repercutam em municípios próximos onde a CMP também está presente.
Match-funding é como uma vaquinha turbinada: uma nova modalidade de fomento, que mistura o financiamento coletivo (ou crowd-funding) com aporte de parceiros, que multiplicam a arrecadação. Para cada R$ 1 arrecadado pelos projetos selecionados por intermédio da plataforma da Benfeitoria, o Fundo Colaborativo Enfrente contribui com mais R$ 2, até que o valor de R$30.000 seja alcançado.
O Fundo Colaborativo Enfrente, composto pela Fundação Tide Setubal e demais parceiros (vide aba “Parceiros” em benfeitoria.com/enfrente) poderá aportar o total de mais R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) para triplicar a arrecadação de campanhas de financiamento coletivo de iniciativas que enfrentem os efeitos do Coronavírus nas periferias urbanas brasileiras. Por se tratar de um Fundo Colaborativo e aberto a novos parceiros, o montante destinado a triplicação dos projetos pode ainda aumentar, possibilitando um número maior de iniciativas contempladas.
R$1.000,00
colaborador
A campanha [PA]Covid-19: Rede Solidária na Amazônia captou os valores acima através de ações de arrecadação independentes, ou seja, fora da plataforma Benfeitoria. Ficou com dúvidas? Clique aqui
Começo de nossa Campanha
Em: 22/05/2020 23:43Começo de nossa Campanha
Em: 22/05/2020 23:43Já foi feito um levantamento das ações que estão sendo realizadas em cada comunidade e a primeira ação da iniciativa “Covid-19: Rede Solidária na Amazônia” será disponibilizar recursos para incrementá-las. Assim, em alguns lugares serão compradas mais cestas básicas e kits de higiene, em outros o recurso será para o combustível dos carros que fazem a distribuição, e em outros para compra de materiais para produção de máscaras por parceiros voluntários, além da compra de produtos de higiene para as pessoas que estão fazendo o trabalho de distribuição nas comunidades.
Em paralelo será reforçada a comunicação e articulação entre as pessoas que lideram as ações já em curso, de forma que possam trocar ideias para lidar com seus desafios, identificar e mobilizar novos parceiros, além de construir propostas para sensibilizar a sociedade em geral e assim conseguir ampliar e qualificar o alcance da iniciativa. Nesse sentido, o recurso arrecadado possibilitará que a coordenação tenha apoio para realizar as atividades regulares de comunicação e articulação (reuniões, produção de boletins e propostas para parceiros, pesquisas e levantamento de dados, etc), e que se conte também com apoio para produzir materiais de captação (designer, recursos para impressão de materiais, etc.), além do extremamente necessário reforço do acesso a internet e impulsionamento de materiais criados para redes sociais.
A rede de contatos das CMPs na região amazônica será essencial para o sucesso da iniciativa. Ela inclui as redes sociais além das articulações com outros atores como sindicatos, movimentos populares, OSCs, partidos e lideranças políticas, integrantes de conselhos de políticas públicas, além de órgãos públicos, mídias locais e rádios comunitárias.
Paulo Cohen participou do movimento de jovens das comunidades de base em Belém e da fundação da Central de Movimentos Populares (CMP), em 1993, organização presente em 16 estados. Hoje, ele integra a coordenação estadual e nacional da CMP e como seu representante participou da criação do Fórum Nacional da Reforma Urbana (sociedade civil debatendo e incidindo sobre a elaboração das políticas urbanas) e foi conselheiro do Conselho Nacional das Cidades por 8 anos. Mora há mais de 50 anos no segundo bairro mais populoso de Belém – Pedreira, que tem o índice mais alto de mortes por Coronavírus no Pará. Como liderança da CMP, atua em 10 municípios e neles estabelece uma relação de construção de cidadania, valores, respeito, construção de luta e resistência.
Além do Pará, hoje a CMP está presente também no Acre, Amazonas, Rondônia e Tocantins. Os desafios enfrentados se referem a dificuldade de deslocamento na região (estradas esburacadas ou acesso fluvial) e a grande diversidade de lutas dos movimentos filiados (direitos humanos, reforma urbana, questões raciais e de gênero, portadores de deficiência, hanseníase, entre outras). Na região a CMP tem mais de 20 anos de luta pelas políticas urbanas e de saúde, estando presente em cerca de 30 bairros e municípios e conhecendo profundamente as populações e suas condições de vida. O fortalecimento de sua atuação em rede na Amazônia permitirá chegar aos mais afetados pela pandemia COVID-19.
As populações foco desta iniciativa estão nas periferias das capitais do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins. Elas são as mais vulneráveis ao contágio da COVID-19, em sua maioria pessoas negras, trabalhadoras informais (1/2 a 1 1/2 SM) que vivem em moradias inadequadas, sem saneamento básico nem serviços de saúde e assistência social ou acesso a cultura. Outros são ribeirinhos, quilombolas e indígenas atingidos pelos megaprojetos de infraestrutura e exploração mineral na região. A iniciativa tem potencial para impactar diretamente 27.500 pessoas e 44.700 indiretamente, pois o esforço será para que as ações repercutam em municípios próximos onde a CMP também está presente.
Match-funding é como uma vaquinha turbinada: uma nova modalidade de fomento, que mistura o financiamento coletivo (ou crowd-funding) com aporte de parceiros, que multiplicam a arrecadação. Para cada R$ 1 arrecadado pelos projetos selecionados por intermédio da plataforma da Benfeitoria, o Fundo Colaborativo Enfrente contribui com mais R$ 2, até que o valor de R$30.000 seja alcançado.
O Fundo Colaborativo Enfrente, composto pela Fundação Tide Setubal e demais parceiros (vide aba “Parceiros” em benfeitoria.com/enfrente) poderá aportar o total de mais R$ 4.000.000,00 (quatro milhões de reais) para triplicar a arrecadação de campanhas de financiamento coletivo de iniciativas que enfrentem os efeitos do Coronavírus nas periferias urbanas brasileiras. Por se tratar de um Fundo Colaborativo e aberto a novos parceiros, o montante destinado a triplicação dos projetos pode ainda aumentar, possibilitando um número maior de iniciativas contempladas.