10º Uranium Film Festival
Apoie o maior festival de cinema dedicado a mostrar o invisível mundo atômico e seus riscos radioativos a realizar sua 10ª edição no Rio de Janeiro.
Projeto por: Márcia Gomes de Oliveira Suchanek
Márcia Gomes de Oliveira Suchanek

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10ª edição do International Uranium Film Festival 2020 - Festival de Cinema da Era Atômica
Em 2020, vamos celebrar os 10 anos do Internacional Uranium Film Festival, o maior festival de cinema no mundo dedicado a Era Atômica. O evento ocorrerá de 21 a 31 de maio de 2020, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro.
O festival é para todos. Não importa se você é a favor ou contra o uso da energia nuclear ou do urânio: todos devem ser informados sobre os seus riscos.
Festival dos “cineastas atômicos”
Os “cineastas atômicos” transformam assuntos tão difíceis - como o processo de mineração e moagem de urânio, questões ligadas à energia nuclear, armas nucleares e todo o ciclo do combustível nuclear - em arte e informação acessíveis a todos. Eles iluminam a complexa questão nuclear, muitas vezes colocando suas próprias vidas em risco. Nesta edição de 2020, esperamos receber novos cineastas e também os premiados ao longo destes 10 anos de Festival, vindos dos EUA, Dinamarca, Alemanha, Espanha, França, Itália, Inglaterra, Japão e Holanda. Também haverá painéis de discussão com cientistas, ambientalistas e moradores de áreas atingidas.
O Uranium Film Festival guarda a memória de uma realidade que ninguém quer que se repita. É um serviço público contra o esquecimento.
Nenhuma geração futura pode esquecer Hiroshima e Nagasaki, os milhares de testes atômicos realizados, as armas de urânio, os acidentes radiológicos, como aconteceu com o césio 137, em Goiânia, 1987, e os acidentes nucleares, como Three Mile Island (EUA), Chernobyl (Ex-URSS, atual Ucrânia) e Fukushima (Japão). Afinal, o primeiro passo para nos prevenirmos de um risco é saber que ele existe.
O programa nuclear brasileiro está em franca expansão, construindo submarino nuclear e usina nuclear, além de ter uma fábrica de combustível nuclear, tudo isso no Rio de Janeiro. O governo também quer intensificar a mineração de urânio e colocar usinas nucleares no Nordeste. Além disso, ainda não existe depósito definitivo para o lixo atômico produzido no Brasil. Por isso, o Uranium Film Festival é uma necessidade, a necessidade urgente do debate e da informação sobre os riscos da radioatividade e seus impactos na saúde e no ambiente.
Foto: Cineasta Adam Horowitz nas Ilhas Marshall (Pacífico), com T-shirt do Festival. Ele recebeu o prêmio do Uranium Film Festival com o filme “Nuclear Savage”, sobre os 67 testes de bombas atômicas dos Estados Unidos nas Ilhas Marshall.
Histórico
Uranium Film Festival foi criado em Santa Teresa, Rio de Janeiro, em 2010, com o objetivo de não deixar cair no esquecimento o acidente nuclear de Chernobyl (1986) e o acidente radiológico de Goiânia (1987). Na reta final da produção da 1ª edição, aconteceu o acidente nuclear de Fukushima, no Japão, em março de 2011. Depois do primeiro festival em maio de 2011, realizado no Centro Cultural Parque das Ruínas e Laurinda Santos Lobos, ambos em Santa Teresa, mostras aconteceram em São Paulo, Salvador, Recife, João Pessoa e Natal. A partir de 2012, o Uranium Film Festival é realizado anualmente na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, além de mostras pela Alemanha, Portugal, Canadá, Estados Unidos, Índia e Jordânia, já tendo percorrido mais de 40 cidades: de Nova York e Hollywood a Berlim e Nova Deli.
O festival depende de doações dos espectadores e apoiadores.
Para celebrar uma década de cinema da era atômica, o apoio de todos que se interessam por esse debate é fundamental.
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10ª edição do International Uranium Film Festival 2020 - Festival de Cinema da Era Atômica
Em 2020, vamos celebrar os 10 anos do Internacional Uranium Film Festival, o maior festival de cinema no mundo dedicado a Era Atômica. O evento ocorrerá de 21 a 31 de maio de 2020, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro.
O festival é para todos. Não importa se você é a favor ou contra o uso da energia nuclear ou do urânio: todos devem ser informados sobre os seus riscos.
Festival dos “cineastas atômicos”
Os “cineastas atômicos” transformam assuntos tão difíceis - como o processo de mineração e moagem de urânio, questões ligadas à energia nuclear, armas nucleares e todo o ciclo do combustível nuclear - em arte e informação acessíveis a todos. Eles iluminam a complexa questão nuclear, muitas vezes colocando suas próprias vidas em risco. Nesta edição de 2020, esperamos receber novos cineastas e também os premiados ao longo destes 10 anos de Festival, vindos dos EUA, Dinamarca, Alemanha, Espanha, França, Itália, Inglaterra, Japão e Holanda. Também haverá painéis de discussão com cientistas, ambientalistas e moradores de áreas atingidas.
O Uranium Film Festival guarda a memória de uma realidade que ninguém quer que se repita. É um serviço público contra o esquecimento.
Nenhuma geração futura pode esquecer Hiroshima e Nagasaki, os milhares de testes atômicos realizados, as armas de urânio, os acidentes radiológicos, como aconteceu com o césio 137, em Goiânia, 1987, e os acidentes nucleares, como Three Mile Island (EUA), Chernobyl (Ex-URSS, atual Ucrânia) e Fukushima (Japão). Afinal, o primeiro passo para nos prevenirmos de um risco é saber que ele existe.
O programa nuclear brasileiro está em franca expansão, construindo submarino nuclear e usina nuclear, além de ter uma fábrica de combustível nuclear, tudo isso no Rio de Janeiro. O governo também quer intensificar a mineração de urânio e colocar usinas nucleares no Nordeste. Além disso, ainda não existe depósito definitivo para o lixo atômico produzido no Brasil. Por isso, o Uranium Film Festival é uma necessidade, a necessidade urgente do debate e da informação sobre os riscos da radioatividade e seus impactos na saúde e no ambiente.
Foto: Cineasta Adam Horowitz nas Ilhas Marshall (Pacífico), com T-shirt do Festival. Ele recebeu o prêmio do Uranium Film Festival com o filme “Nuclear Savage”, sobre os 67 testes de bombas atômicas dos Estados Unidos nas Ilhas Marshall.
Histórico
Uranium Film Festival foi criado em Santa Teresa, Rio de Janeiro, em 2010, com o objetivo de não deixar cair no esquecimento o acidente nuclear de Chernobyl (1986) e o acidente radiológico de Goiânia (1987). Na reta final da produção da 1ª edição, aconteceu o acidente nuclear de Fukushima, no Japão, em março de 2011. Depois do primeiro festival em maio de 2011, realizado no Centro Cultural Parque das Ruínas e Laurinda Santos Lobos, ambos em Santa Teresa, mostras aconteceram em São Paulo, Salvador, Recife, João Pessoa e Natal. A partir de 2012, o Uranium Film Festival é realizado anualmente na Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, além de mostras pela Alemanha, Portugal, Canadá, Estados Unidos, Índia e Jordânia, já tendo percorrido mais de 40 cidades: de Nova York e Hollywood a Berlim e Nova Deli.
O festival depende de doações dos espectadores e apoiadores.
Para celebrar uma década de cinema da era atômica, o apoio de todos que se interessam por esse debate é fundamental.