Campanha não financiada
Finalizada em 20/09/2017
Volver a los 17
Três personagens... Um ideal... Vários caminhos... O país, um campo minado... Espetáculo aborda momento emblemático de nossa história para celebrar a uto
Volver a los 17
Três personagens... Um ideal... Vários caminhos... O país, um campo minado... Espetáculo aborda momento emblemático de nossa história para celebrar a uto
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Sinopse

 

No Rio de Janeiro em 1967, três militantes, León, Irina e Gonzáles, concentram-se num aparelho de apoio, à espera do momento de iniciar uma insurreição. Durante esse período, envolvem-se emocionalmente e confrontam dúvidas e convicções sobre a vida, o amor e os ideais de transformação social.

Volver a los 17 é um elogio às utopias abandonadas pelo niilismo do século XXI, ao mesmo tempo em que lança um olhar sobre a juventude e o brio inconformista sob a perspectiva contemporânea.

A canção que dá nome ao espetáculo foi composta em 1962, pela chilena Violeta Parra e ganhou o mundo nas décadas subseqüentes, sobretudo na voz da argentina Mercedes Sosa, como um hino latino-americano de resistência e esperança. 

1hora de duração

                                                                                                

                                                     Foto: Bruno Kaiuca                                                                     

                                                                                                                                                                               

                                                                                                                                                                     Foto: Bruno Kaiuca

 

 Foto: Nadia Bonfim

 

 

Da Campanha

 

Nossa campanha visa montagem e temporada de estréia no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo. 

Com o apoio de vocês poderemos viabilizar a cenografia, figurinos, material gráfico, direitos autorais da trilha sonora, serviço dos técnicos e dos artistas envolvidos.

 

Mas lembre-se, é tudo ou nada! Precisamos atingir a meta mínima para que o financiamento aconteça.

E se não conseguirmos? O valor retornará para vocês.

Mas é claro que nós vamos conseguir, não é?

Com sua participação reuniremos meios para realizar o projeto e contar essa história, que é um pouco a de todos nós.

Veja no quadro ao lado as várias opções de participação e suas respectivas recompensas.

Seja nosso parceiro!!!  Contamos com você!

 

 

Nossa temporada

 

Sextas e sábados, às 20h

 de 06 a 28 de outubro

 

Centro Cultural Laurinda Santos Lobo

Rua Monte Alegre, 306

Santa Teresa – Rio de Janeiro – RJ

 

 Centro Cultural Laurinda Santos Lobo 

 

 

Equipe

 

Texto: Antonio Sciamarelli, Dimas de Fonte e Wanderson Silva de Souza

 

Elenco: David Thor-Twiski

              Iris Soares

              Flavio Vilela / Murilo Sampaio (Stand in)

 

Cenografia: Jairo Goulart

Figurino: Nádia Bomfim

Maquiagem: Iris Soares

Iluminação: Priscilla Lanter

Preparação vocal: Thaïs Thedim

Fotografia: Bruno Kaiuca

Produção executiva: Luiz Henriques

 

Direção: Antonio Sciamarelli

 

Realização: Axé Tupã Trupe Experimentalista e Revolucionária de Multiarte e Multitude / Cia de Lobos

 

 

                             Por que montar Volver a los 17?

 

Hoje, quando vivemos uma das mais expressivas crises político-econômicas de nossa história, é quase inevitável que nos prostremos inertes ante esse quadro, e nos surpreendamos, muitas vezes, rendidos a um desânimo niilista e impotente. 

De jovens visionários sedentos de transformações das gerações passadas, viemos nos tornando, passo a passo, velhos amargurados e sombrios a destilar nosso estéril fel indignado nas redes sociais. E o que fazer com isso? Será mesmo o fim das utopias? 

Sabemos que o papel do teatro não é o de tentar responder, mas o de suscitar questões, aquecer o debate...

Volver a los 17 não pretende ser mais uma das tantas peças sobre o período da ditadura militar, e muito menos discutir política, mas apenas mais  um ensejo para falarmos um pouco de relações humanas, de ideais, de vida. E reafirmar sim, que a utopia é preciso e que nada se constrói de realmente belo, bom e humano, sem o vislumbre luminoso e apaixonado de um sonho.

“Vai se enredando, se enredando como a hera no muro... E vai brotando, brotando tal qual o musgo na pedra...”

(Violeta Parra)

 

 

                                                       Vale lembrar que...                                                                                                                                          

Esta peça é uma obra de ficção e as referências e citações a personagens e fatos são para efeito de ilustrar a nossa trama, de modo que eventuais incongruências ou imprecisões históricas ficam por conta da licença poética.

 

 

A canção que inspira o título      

https://www.youtube.com/watch?v=gn5w3zHHMnk     

 

      

Como tudo começou...

 

Foi em janeiro deste ano, quando declinei de convites irrecusáveis para dois espetáculos. Digo que eram irrecusáveis porque partiram de pessoas muito queridas e com as quais eu vinha amando trabalhar. No entanto, as propostas simplesmente não reverberavam com as questões que me inquietavam no momento.

Vi-me, de repente, sem um projeto de espetáculo para o ano de 2017! Cheguei mesmo a cogitar se havia me arrefecido o élan de produzir teatro.

Qual o que!!!  Eis que, de súbito, fui visitado por uma ideia, dessas que nos mobilizam com a força devastadora de um furacão! Veio como um surto, uma epifania, um delírio. De modo que, a cada dia mais eu a via tomar minha imaginação. A peça já tinha título e atmosfera, e os personagens nome, perfil, e um lívido espectro. Faltava-lhes, entretanto, voz, ação, concreção, vida, já que, até então, nem uma linha havia sido escrita.

Percebendo que o projeto era por demais ambicioso, lembrei-me de dois talentosos artistas que eu gostaria que escrevessem comigo.  Não só pela qualidade literária, mas também, pela identificação que tenho com ambos eram sem dúvida, eles,  Wanderson e Dimas, quem eu deveria chamar. Para a minha alegria eles mergulharam de corpo e alma no projeto, trazendo idéias, novos rumos e muito entusiasmo. As semanas que se seguiram foram de pesquisas, contextualizações e longos papos que serviam de background para o texto que a seis mãos escrevíamos.

Decidimos então, que se pretendíamos aludir, inda que de soslaio, o centenário da revolução de 1917 e ao mesmo tempo, à atualidade, a peça deveria se passar no ponto eqüidistante às duas datas, ou seja, 1967. Ora, não poderia haver período mais emblemático!

Ao longo de dois intensos meses finalmente tínhamos um esboço dramatúrgico. Devo dizer que a gentileza, elegância e honestidade intelectual com que os meus parceiros cumpriram esses encontros, tornou a nossa tarefa muito mais prazeirosa e enriquecedora.

No entanto, como nem tudo são flores, à primeira leitura dos atores, pudemos constatar muitas falhas. E aqui toda honra e mérito às observações sinceras, precisas e preciosas de Íris e David que nos ajudaram a reconhecer muitos dos desacertos que cometíamos.

Pois bem, mais um mês de revisões, debates, muito ensaio e erro (muito mais erro, evidentemente!) para que, ao fim de 17 versões (Os números não mentem!) chegássemos a um produto não exatamente finalizado, mas já capaz de experimentar a cena.

Murilo,  Flávio, Luiz, Priscilla, Nádia, Bruno, Thaïs, Jairo e todos os artistas e técnicos que, posteriormente se juntaram a nós na montagem, muito vêm contribuindo com excelentes idéias e empregando a melhor energia na realização do projeto.

Só o que me cabe aqui é agradecer.

Agora é com vocês. Se ao menos uma pequena parte do que esse processo nos legou for experimentado pelo  público, me darei por satisfeito.

 

Antonio Sciamarelli

 

                                                        Quem somos nós?

 

Cia de Lobos 

Fundada em 2006 por Antonio Sciamarelli e Jairo Goulart, é um coletivo de teatro sediado no Andaraí que promove, além de espetáculos teatrais, esquetes, leituras dramatizadas e performances, também oficinas e cursos para atores e não atores, além de parcerias com outras companhias. Com a alma alternativa e um  trabalho despojado, baseado no ator e em bons textos, a Cia de Lobos segue em seu 11º ano de vida, na busca de realizar “um teatro que não tem medo de ser teatral”

Saiba mais:  https://www.google.com.br/search?source=hp&q=%22cia+de+lobos%22&oq=%22cia+de+lobos%22&gs_l=psy-ab.3..0i22i30k1l2.8504.12321.0.12803.15.14.0.0.0.0.112.1385.7j7.14.0....0...1.1.64.psy-ab..1.13.1289.0..0j0i131k1.vDIYwtD1QWA

http://blogciadelobos.blogspot.com.br/

 

Axé Tupã - Trupe Experimentalista e Revolucionária de Multiarte e Multitude

O Axé Tupã é uma trupe composta por poetas, músicos, atores, fotógrafos, desenhistas e toda sorte de artistas. Sediada no Rio de Janeiro no bairro de Madureira, desde 2013 vem realizando atividades artísticas e culturais, tais como exposições, performances, saraus, instalações e eventos.

Saiba mais: http://axetupatrupe.blogspot.com.br/

 


Recompensas oferecidas
Como essa campanha já foi finalizada, as recompensas não estão mais disponíveis.